Novo Honda WR-V: saiba quanto vai custar

Com a confirmação de chegada cada vez mais próxima, agora começam a surgir informações sobre o preço da segunda geração do Honda WR-V. Quem soltou informações exclusivas, nesta semana, foi a revista Autoesporte.

Os colegas garantem que o modelo chegará em versões iniciais e sem motorização híbrida, por valores que começam na casa dos R$ 120 mil. Faz total sentido, afinal o modelo será posicionado abaixo do atual Honda HR-V, que hoje tem preços que começam na faixa dos R$ 151.200.

Quanto vai custa o novo Honda WR-V?

É de se imaginar, portanto, que o modelo fique exatamente nessa diferença entre as versões mais caras do City (que terminam em R$ 140.500) e a mais barata do HR-V.

O WM1 existe para confirmar esse tipo de notícia, mas também para soltar informações precisas para garantir credibilidade e confiança ao comprador e vendedor de automóveis e motocicletas.

Fontes ligadas à Honda puderam confirmar ao time de reportagem do WM1 que a ideia é que o crossover volte ao mercado exatamente nesta faixa de preço. E de fato com duas versões, como garantido pela AE. As duas versões iniciais, com motor aspirado, devem manter os sobrenomes EX e EXL - assim como as versões de City e HR-V.

Futuramente, o Honda WR-V híbrido deve surgir para estrear a configuração Touring.

Quando chega o novo Honda WR-V?

Segundo nossa fonte, o novo Honda WR-V deve pintar por aqui, com produção nacional, a partir do segundo semestre de 2025.

As versões iniciais devem usar o motor 1.5 que hoje também é compartilhado pela família City e pelo HR-V aspirado. Flex, ele entrega 126 cv devido à injeção direta de combustível (na Índia, são 121 cv).

A mais cara, híbrida, deve surgir somente após a virada de 2025 para 2026.

Faz parte do investimento bilionário anunciado pela empresa, que prometeu, inclusive, ter tecnologias híbridas em motores flex - que também servirá de base para outros futuros automóveis da empresa.

Como é o novo Honda WR-V?

Esse novo Honda WR-V nada tem a ver com o carro que era derivado do Fit de terceira geração e nem com o SUV exclusivo criado para o sudeste asiático.

Seu nome original, lá fora, é Elevate. Um modelo global, mas que foi desenvolvido na Tailândia e é produzido desde meados de 2023 na Índia.

Uma curiosidade é que ele, apesar de ser claramente pensado para mercados em desenvolvimento, é vendido pela própria Honda no Japão. Lá se chama WR-V e é o SUV mais barato na ativa.

Novo Honda WR-V: por dentro e por fora

Feito sobre a mesma plataforma do City, o novo WR-V voltará a ser o SUV de entrada da Honda no Brasil.

Tem 4,31 metros de comprimento, 1,79 m de largura, 1,65 m de altura e 2,65 m de entre-eixos. Ou seja: é maior que modelos como Volkswagen Nivus e Chevrolet Tracker, e tem quase as dimensões do HR-V atual vendido por aqui.

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Por outro lado, olhando para o painel de linhas mais simples, fica claro que o novo WR-V é um carro menos sofisticado, apesar da presença da tela digital configurável de sete polegadas, de materiais macios ao toque nas versões mais caras e da multimídia com tela flutuante de 10,25 polegadas.

A Honda ressalta, ainda, que um dos pontos fortes é o bom aproveitamento de espaço.

O porta-malas, por exemplo, tem 458 litros de capacidade. São 104 litros a mais que o do novo HR-V. Mesmo as versões mais baratas terão itens como faróis de LED, chave presencial, ar-condicionado automático com saídas para os bancos traseiros e seis airbags.

E também não faltará ao carro indiano - ainda que apenas na versão topo de linha - o pacote Honda Sensing, com assistente de manutenção e centralização em faixas, controlador adaptativo de velocidade (ACC), alerta de colisão com frenagem autônoma e monitor de ponto cego LaneWatch.

Como será o Honda WR-V híbrido?

A única opção atual de motorização do novo WR-V feito na Índia é um 1.5 a gasolina e injeção multiponto, que desenvolve os já citados 121 cv. Esse propulsor pode ser combinado com um câmbio automático CVT ou com um manual de seis marchas.

Outra novidade que deve estrear WR-V brasileiro é o conjunto motriz híbrido-flex. Será uma variação local do sistema e:HEV, já usado no mercado asiático no City, que vai combinar um motor 1.5 que funciona em ciclo Atkinson a um motor elétrico, para desenvolver potência combinada de 126 cv.

Na Índia, o City híbrido calibrado para gasolina registra consumo médio de até 26,5 km/l. Por aqui, até pela quantidade de etanol presente em nossa gasolina, é de se esperar um pouco menos.