Gábor Deak, diretor de Tecnologia e Sustentabilidade do Sindipeças, deixou claro o pensamento dos seus 470 associados (75% deles pequenas e médias empresas). "Nossa posição é agnóstica, mas está evidente que o Brasil precisa decidir-se pelos biocombustíveis. Até porque, segundo nossas projeções para 2040, a frota circulante nacional será ainda de 88% de veículos com motores a combustão interna, incluindo híbridos", argumentou Deak.
Márcio Melhorança, da Horse Latam, de São José dos Pinhais (PR), onde fica a Renault, destacou o desenvolvimento completo de um motor-gerador a combustão, associado em série a um motor elétrico da brasileira WEG, para estender o alcance de carros com tração elétrica.
Neste cenário, o Governo Federal anunciou o aumento imediato do teor de etanol à gasolina de 27% para 30%, e de biodiesel de 14% para 15%. No primeiro caso, o preço da gasolina pode até cair um pouco, todavia a diferença será ínfima e provavelmente anulada por discreta elevação de consumo do motor, em especial os mais antigos.
Quanto ao biodiesel, mais do que a adição ampliada em 1%, preocupa de verdade a sua baixa qualidade e a falta de fiscalização por parte da ANP. Esta agência se queixa de restrições orçamentárias federais para controlar as especificações dos combustíveis. Uma situação muito preocupante.
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