Todas as áreas do centro de produção da fábrica brasileira da Nissan passaram por adaptações. As fábricas de veículos e de motores foram as mais impactadas, mas nenhuma área ficou imune. Por exemplo, a área de plásticos, onde peças específicas são injetadas e pintadas, recebeu uma nova injetora e novos equipamentos, como corte a laser e soldagem plástica por ultrassom.
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Já a logística interna foi reformulada com a readequação ou a criação de novos espaços de armazenamento, para agilizar ainda mais a cadência de produção.
A fábrica de motores ganhou novos robôs, equipamentos e postos de trabalho. O objetivo foi aprimorar a qualidade dos processos e reduzir o esforço dos funcionários nas operações. Os novos robôs controlam o torque dos parafusos, um equipamento específico para a fixação do turbo e, ainda, sistemas de testes e avaliações do novo motor.
Na unidade de produção de veículos, vários espaços novos foram criados e muitos dos existentes foram modificados. Principalmente na área de carroceria, onde as diferentes peças da estrutura de base são fixadas e começam a dar forma ao carro. Ali, o nível de automação passou de 52% para 85%.
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No total, foram instalados 98 novos robôs e criados 297 novos postos de trabalho no Complexo Industrial de Resende (RJ). A unidade também ganhou 29 novos Automatic Guided Vehicles (AGVs), totalizando agora 202 unidades desses pequenos robôs autoguiados que conduzem carrinhos de peças e plataformas, fazendo com que a operação seja mais flexível, segura e silenciosa. Além disso, 1.228 novos equipamentos e dispositivos foram adotados nas mais diferentes áreas do centro de produção.
Toda essa evolução em uma linha já moderna se deve ao avanço tecnológico dos projetos que serão produzidos no complexo brasileiro. Tanto que, além de todos os equipamentos e robôs instalados, vários processos foram revistos e mais de 100 funcionários foram enviados para treinamentos no Japão, enquanto outros foram treinados em países como México, Inglaterra e Estados Unidos.
Na rota inversa, mais de 40 estrangeiros vieram para o Brasil para dar suporte nas obras e treinar as equipes locais para a produção do novo Nissan Kicks.
A evolução para a produção do novo Nissan Kicks também envolveu muitas outras empresas e suas equipes. Nesses cerca de dois anos de preparação, a marca japonesa teve o suporte de mais de 70 fornecedores, somando o apoio de 2.500 pessoas.
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A unidade, agora, está ainda mais moderna e terá seu time reforçado com mais 400 funcionários, conforme anunciado pela Nissan durante a cerimônia que marcou o início de produção do novo Kicks, há duas semanas. Eles vão se somar ao time de manufatura para garantir o aumento da cadência de produção local.
Assim, durante o mês de abril, as equipes do complexo continuam com os preparativos finais para a evolução gradativa da cadência de produção em série do novo Nissan Kicks, sem comprometer o ritmo de manufatura do Kicks Play, que também é feito em Resende.
Afinal, a nova geração do modelo chegará ao mercado nacional nos próximos meses para conviver com o a geralção anterior, agora chamada de Kicks Play.
Fábrica foi inaugurada há 11 anos
Inaugurado em 15 de abril de 2014, o Complexo Industrial da Nissan é formado por uma fábrica de veículos e uma de motores, e tem um ciclo completo de produção.É uma das poucas unidades industriais inauguradas mais recentemente no Brasil que possui, dentro de suas instalações, da área de estamparia até pistas de testes, incluindo chaparia, pintura, injeção de plásticos, montagem e inspeção de qualidade.
Atualmente, a unidade tem cerca de 2.200 funcionários da Nissan - isso sem as novas contratações anunciadas recentemente. Esse número, porém, ultrapassa 3 mil pessoas quando inclui funcionários de fornecedores que atendem à produção ou prestam serviços internos. A manufatura opera, atualmente, em dois turnos.
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