A mais recente delas, obtida com exclusividade pela nossa equipe de reportagem, é que o novo Honda WR-V não terá sistema híbrido flex de propulsão como muitos apostavam - inclusive nós, do WM1. De acordo com uma fonte próxima à rede de concessionários da fabricante japonesa, todas as versões serão somente a combustão.
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Diante desta informação extremamente relevante, podemos especular que o conjunto mecânico do novo WR-V será o mesmo dos modelos City, City Hatch e das configurações de entrada do HR-V.
Estamos falando de um motor 1.5 de quatro cilindros, aspirado e flex, que desenvolve 126 cv (álcool/gasolina) de potência máxima e torque de 15,8 kgf.m (álcool)/15,5 kgf.m (gasolina) A transmissão deverá automática do tipo continuamente variável (CVT) e a tração, dianteira.
A Honda, sim, deverá ter um carro híbrido flex produzido em solo brasileiro como parte dos R$ 4,2 bilhões de investimentos anunciados ano passado. Diante desta possibilidade, especulou-se que o WR-V poderia ser o primeiro.
No entanto, a honra de estrear a eficiente tecnologia deverá ser do HR-V, estratégia que faz todo sentido já que o Yaris Cross, seu concorrente direto, será híbrido.
Como funcionará o sistema híbrido flex da Honda?
Chamado de e:HEV, o sistema híbrido da Honda não é plug-in e tem dois motores elétricos (um gerador e outro responsável pela propulsão) e outro a combustão. Mas seu funcionamento tem algumas particularidades com foco em eficiência energética.Em baixas velocidades e até 90 km/h, apenas o propulsor elétrico traciona as rodas, alimentado pelas baterias 1,3 kWh. Em algumas situações, o motor elétrico continua sendo o único e mover as rodas, mas o motor a combustão entra em ação para alimentar o motor gerador, que fornece energia para o outro motor elétrico mover as rodas.
Acima de 90 km/h, o bloco a combustão se torna protagonista, sendo o total responsável por tracionar as rodas, já que o motor elétrico, nesta situação, passa a consumir muita bateria, perdendo sua eficiência.
No caso do Civic, por exemplo, o motor é um 2.0 aspirado com injeção direta de combustível. Para o HR-V, que será híbrido flex, o propulsor será o 1.5.
O que já sabemos do novo Honda WR-V?
Feito sobre a mesma plataforma do City, o novo WR-V também será o SUV de entrada da Honda aqui no Brasil. Sua produção será na fábrica de Itirapina, no interior de São Paulo.
O modelo terá 4,31 metros de comprimento, 1,79 metro de largura, 1,65 metro de altura e distância entre os eixos de 2,65 metros. Ou seja: é maior que modelos como Volkswagen Nivus e Chevrolet Tracker, e tem quase as mesmas dimensões externas que o HR-V feito no Brasil. O porta-malas, por exemplo, tem 458 litros - impressionantes 104 litros a mais que o do HR-V.
Por outro lado, olhando para o painel de linhas mais simples, fica claro que é menos sofisticado. Isso apesar da presença do painel com tela digital configurável de sete polegadas, dos materiais macios ao toque nas versões mais caras e da central multimídia com tela flutuante de 10,25 polegadas.
Mesmo as versões mais baratas deverão ter itens como faróis de LED, chave presencial, ar-condicionado automático com saídas para os bancos traseiros e seis airbags.
E também não falta no carro indiano - ainda que apenas na versão topo de linha - o pacote tecnológico Honda Sensing, com assistente de manutenção e centralização em faixa, controlador adaptativo de velocidade, alerta de colisão com frenagem autônoma e monitor de ponto cego LaneWatch.
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