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Novidades, aliás, que vieram em boa hora. Mesmo sendo o carro elétrico mais acessível do mercado brasileiro, o Renault Kwid elétrico não é exatamente um sucesso de vendas por aqui.
Dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) apontam que foram emplacadas 1.076 unidades do modelo no acumulado deste ano, até setembro. No mesmo período, o concorrente direto BYD Dolphin Mini somou quase 23 mil licenciamentos.
Quais as novidades do Renault Kwid E-Tech?
Importado da China, o Renault Kwid E-Tech se descola da versão a combustão feita no Brasil e estreia com traseira e dianteira reestilizados. Retoques que deixaram o visual do modelo mais refinado e atualizado.Basicamente, é a mesma cara do "europeu" Dacia Spring lançado na Europa no início do ano passado, mas com a óbvia troca do logo da marca romena pelo losango da Renault.
As novas linhas da carroceria - que vieram acompanhadas de novas calotas nas rodas de aço de 14 polegadas - fizeram o "novo" E-Tech ficar 3 cm mais curto que o antigo: agora tem 3,70 metros de comprimento. Mas, sem mudanças na plataforma, o entre-eixos permanece em 2,42 metros.
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Além dos novos revestimentos nos bancos, o painel é totalmente novo e estreia um quadro de instrumentos digital configurável de sete polegadas e uma multimídia de 10 polegadas com espelhamento sem fio para smartphones.
A lista de equipamentos também ficou mais completa. O elétrico da marca francesa agora tem ajuste de altura do volante, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, alerta e assistente de manutenção em faixa e um pacote ADAS com frenagem autônoma.
Junto das mudanças visuais e de conteúdo, o Kwid E-Tech atualizado estreia no Brasil com um pacote de revisão mais acessível. Para fazer as manutenções obrigatórias até os 30 mil quilômetros, o comprador irá desembolsar R$ 1.052.
O que ficou do mesmo jeito?
Apesar do visual atualizado e do novo pacote de equipamentos, a Renault não mexeu no conjunto mecânico do Kwid E-Tech. Ou seja: o modelo ainda é equipado com um motor de 65 cv de potência.A bateria também é relativamente pequena, de 26,8 kWh. Se, por um lado, permite elevar a carga de 20% a 80% em menos de três horas mesmo usando um carregador lento do tipo Wallbox, a autonomia máxima é de 180 quilômetros - um alcance curto mesmo entre os elétricos de entrada.
Só para comparação, o concorrente BYD Dolphin Mini tem um motor de 75 cv de potência e roda até 280 quilômetros sem parar para recarregar.
Quais as chances do Kwid elétrico?
Apesar de ser o elétrico mais barato do Brasil, o Renault Kwid elétrico ficava devendo com uma lista de equipamentos enxuta e um visual muito semelhante ao das versões a combustão.Com as mudanças estéticas, o Kwid E-Tech ficou visualmente mais refinado - e diferenciado na comparação com o carro feito no Brasil. E com uma lista de equipamentos mais recheada, a Renault deixa o seu elétrico de entrada mais atraente, mesmo sem ter mexido no conjunto mecânico do modelo.
Mas será o suficiente para incomodar o domínio do BYD Dolphin Mini? Só o tempo - e o consumidor - dirão.
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