Mas essa prática de "badge engineering", que é o termo em inglês para definir carros que são vendidos com poucas mudanças por mais de uma marca, está longe de ser uma novidade para a Chevrolet. Inclusive, rolou algo assim com um SUV de nome famoso que é vendido em vários países vizinhos do Brasil. Ou seja: perto de nós.
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Estou falando do Captiva XL. Apesar do nome, esse modelo não tem relação com aquele SUV mexicano que foi comercializado no Brasil até meados dos anos 2010. É uma versão local do chinês Baojun 530, desenvolvida especialmente para vários mercados da América Latina, como o México, Colômbia e Chile.
Para não dizer que o Captiva XL não tem nada em comum com o velho Captiva, o carro importado da China também é um SUV médio, que mede 4,66 m de comprimento e tem 2,75 m de entre-eixos. Praticamente o mesmo porte do Equinox Turbo vendido aqui no Brasil.
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Mas o Captiva XL tem uma proposta mais voltada ao custo-benefício do que para atender aos clientes mais sofisticados. No Chile, briga em preço com as versões mais caras do "nosso" Tracker, apesar da opção de sete lugares e do porte mais avantajado.
Apesar dessa proposta mais familiar, não dá para dizer que o Captiva XL é um carro basicão. Pelo contrário: no Chile, a versão de entrada LTZ tem ar-condicionado digital, multimídia com tela de 10,4 polegadas, bancos de couro, chave presencial, seis airbags, e controlador automático de velocidade.
E a motorização? É um 1.5 turbo de 148 cv de potência, combinado com um câmbio automático CVT com oito marchas simuladas.
Será que esse Chevrolet Captiva XL teria espaço no Brasil?
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