Fiat Mobi e Renault Kwid, os carros mais baratos do Brasil passaram por atualizações para ficarem mais competitivos e atenderem às novas normas de consumo e emissões do Proconve L7. Além das melhorias mecânicas, os dois subcompactos ganharam novos equipamentos.
O modelo da Renault, por sua vez, ainda teve o visual atualizado. O novo Kwid foi apresentado oficialmente nesta quinta-feira (20/01), em evento no qual a marca francesa confirmou a chegada, ainda este ano, de uma versão elétrica. Já o Mobi teve a linha 2022 divulgada na quarta-feira (19/01).
Confira a seguir o que Mobi e Kwid trazem de novidade e qual deles é a melhor compra do segmento voltado a clientes majoritariamente urbanos ou que procuram o seu primeiro veículo zero quilômetro.
O Fiat Mobi 2022 é vendido em duas versões: Like (a partir de R$ 62.950) e Trekking (R$ 66.046).
Já o novo Renault Kwid deixou de oferecer a antiga versão de entrada Life, que era carente em equipamentos de série, e agora é comercializado apenas nas configurações Zen (R$ 59.890), Intense (R$ 64.190) e Outsider (R$ 67.690).
O Mobi mede 3,56 metros de comprimento, 1,52 m de altura, 1,66 m de largura e 2,30 m de distância entre-eixos. O seu porta-malas acomoda apenas 235 litros de bagagem.
Já o Kwid tem 3,68 m de comprimento, 1,48 m de altura, 1,58 m de largura e 2,42 m de entre-eixos. O porta-malas tem 290 litros de capacidade.
O Fiat Mobi é movido pelo longevo motor Fire Evo 1.0 de 8 válvulas de quatro cilindros. O propulsor foi adequado para atender ao Proconve L7, que permitiu uma melhora de até 7,9% no consumo de combustível, tanto no ciclo urbano quanto no rodoviário. Segundo a Fiat, o propulsor recebeu ajustes no gerenciamento eletrônico e o sistema de pré-aquecimento de combustível que dispensa o tanque auxiliar de gasolina para partidas a frio.
Essas mudanças, no entanto, reduziram a potência dos anteriores 73/75 cv para 71/74 cv a 6.250 rpm (gasolina/etanol). O torque máximo é de 9,3/9,7 kgf.m a 3.250 rpm.
Diferentemente do Mobi, o Renault Kwid teve um incremento na potência com as melhorias promovidas no motor 1.0 de 12 válvulas de três cilindros. O fabricante informa que o modelo ficou 5% mais econômico com a adoção de sistema start-stop e do novo gerenciamento eletrônico do motor. Agora, o propulsor entrega 68/71 cv a 5.500 rpm ante os 66/70 cv anteriores (gasolina/etanol). O torque é de 9,4/10 kgf.m a 4.250 rpm.
Ambos são equipados com câmbio manual de cinco marchas.
De acordo com as medições do Inmetro, o Fiat Mobi tem médias de consumo urbano de 13,7 km/l com gasolina e 9,7 km/l com etanol. Na estrada, o subcompacto faz 10,7 km/l e 15,3 km/l (gasolina/etanol). De posse desses números, o tanque de 47 litros fornece autonomia de até 700 km.
Já os números informados pela Renault são de 15,3 km/l com gasolina e 10,8 km/l com etanol na cidade. No ciclo rodoviário, o Kwid faz 15,7 km/l e 11 km/l, respectivamente. Já a autonomia de 597 km é inferior à do Mobi devido ao tanque menor (38 litros).
Ambos são equipados de série com direção assistida (hidráulica no Mobi e elétrica no Kwid), ar-condicionado, vidros dianteiros e travas com acionamento elétrico e os obrigatórios airbags frontais e freios com ABS.
No entanto, somente o Kwid traz de fábrica airbags laterais, assistente de partida em rampa, controle de estabilidade, luzes de rodagem diurna em LED e painel de instrumentos com mostradores digitais. O Mobi, por sua vez, conta com sistema de monitoramento de pressão dos pneus.
Na versão intermediária Intense, o Kwid recebe rodas de 14 polegadas, retrovisores elétricos, chave canivete, central multimídia com câmera de ré e lanternas de LED.
O Mobi pode ter, opcionalmente, volante multifuncional e a multimídia UConnect de 7" com conexão sem fios dos sistemas Android Auto e Apple CarPlay (exclusivo da categoria).
Os adereços visuais (adesivos, racks de teto) que conferem um ar mais robusto são exclusivos das versões aventureiras Mobi Trekking e Kwid Outsider.
Além do visual atualizado, o novo Renault Kwid tem preço inicial inferior e traz mais itens de série que o Fiat Mobi. O carro da marca francesa também se sobressai nos equipamentos de segurança (airbags laterais, assistente de partida em rampa e controle de estabilidade). E, em tempos de combustível caro, o menor consumo do Kwid é outro fator que pesa na sua escolha. A versão topo de linha do Mobi, no entanto, sai um pouco mais em conta.
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