Carros vendidos no Brasil que ninguém lembra

Veja 10 modelos que passaram quase que imperceptíveis pelo mercado nacional desde os anos 1990

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Fernando Miragaya
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Verdade que nos anos 1990, com a flexibilização na importação de automóveis no Brasil, se experimentou de tudo em termos de carros e marcas. Muitos modelos foram verdadeiras aventuras aqui, mas, mesmo com o mercado amadurecido, alguns automóveis passaram - e ainda passam - despercebidos no país.

Seja por erro de posicionamento, design que não caiu no gosto, motor fraco ou mesmo problema de distribuição na rede, não faltam exemplos de carros vendidos no Brasil que ninguém lembra. Mas não vamos deixar eles caírem no esquecimento total: preparamos uma lista com 10 destes veículos que talvez você já tenha visto - e ainda acha uns à venda no nosso estoque.

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Chrysler Sebring (2002 - 2003)

Chrysler Sebring
Chrysler Sebring foi importado em versão única LX
Crédito: Divulgação
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Ainda com a DaimlerChrysler recente, a marca norte-americana começou a trazer o seu sedã médio-grande em 2002. Importado em versão única LX, usava um V6 de 203 cv, tinha suspensão traseira independente e era o mais sofisticado modelo da empresa no país até então. Porém, teve só 18 unidades vendidas em 2002 e deixou de ser comercializado no ano seguinte.

Kia Magentis (2006 - 2010)

Kia Magentis
Kia Magentis queria brigar com sedãs médio-grandes
Crédito: Divulgação
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Esse até durou bom tempo, mas ninguém lembra. O sucessor do Clarus (outro modelo pouco popular) chegou em 2006, mas pecava pelo próprio posicionamento. Queria brigar com os sedãs médio-grandes com um design bastante controverso e motor 2.0 de 145 cv - a categoria já era dominada por opções V6.

Hyundai Equus (2010 - 2012)

Hyundai Equus
Hyundai Equus tinha até frigobar
Crédito: Divulgação
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Sedã mais sofisticado e luxuoso da marca sul-coreana - tinha até frigobar -, foi importado pelo Grupo Caoa por pouquíssimo tempo. Tinha pretensão de brigar com os sedãs maiores de marcas premium (Mercedes Classe S, BMW Série 7, etc) e apostava no preço de R$ 320 mil. Obviamente, não foi feliz na tentativa.

Peugeot RCZ (2011 - 2015)

Peugeot RCZ
Peugeot RCZ tinha design sedutor e único
Crédito: Divulgação
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Outro que durou quatro anos, passou até por uma reestilização, mas poucas pessoas o guardam na memória. E olha que o cupê da marca francesa era dono de um design incrível, sedutor e único. A proposta esportiva esbarrava no motor turbo de 165 cv, o mesmo de versões do 308. O carro importado da Áustria era de nicho, mas vendeu bem pouco em seus quase quatro anos de existência.

Citroën C6 (2007 - 2009)

Citroen C6 3.0 V6
Citroen C6 3.0 V6 tinha requinte de marcas premium como Mercedes e Audi
Crédito: Divulgação
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Esse sedãzão parecia uma espaçonave quando surgiu no Brasil em 2007 e tinha requinte do nível de marcas premium alemãs, como Mercedes, Audi e BMW. O problema era convencer os clientes dessas montadoras a desembolsarem, na época, R$ 200 mil pelo luxuoso Citroën. Usava motor 3.0 V6 de 210 cv e no ano seguinte passou a ser oferecido apenas sob encomenda. Durou aqui até 2009.

Geely EC7 (2014 - 2016)

Geely EC7
Geely EC7 foi importado para brigar entre os compactos
Crédito: Divulgação
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Marca e carro que pouca gente deve lembrar. Em março de 2014, o Grupo Gandini (que importa a Kia) lançou o sedã EC7 para brigar entre os compactos e iniciar a representação da chinesa Geely no país - meses depois viria o subcompacto GC2, aquele que parece um ursinho panda. Não deu nada certo. Em abril de 2016, as vendas da empresa foram encerradas. Sabe quantos EC7 foram vendidos nesses dois anos? 473.

Volkswagen Eos (2009 - 2010)

Volkswagen Eos foi um dos conversíveis que duraram pouco por aqui
Crédito: Divulgação
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Em 2009, a Volkswagen virou no Jiraya e lançou de uma vez só no Brasil o Tiguan, o Passat CC e o Eos, um estiloso cupê-conversível importado de Portugal. Era produzido sobre a base do Golf V (que não foi vendido no Brasil) e equipado com motor 2.0 turbo de 200 cv e câmbio de dupla embreagem e seis marchas. Mas foi o menos famoso do trio, com singelas 118 unidades emplacadas em um ano.

Renault Grand Scénic (2008 - 2009)

Renault Grand Scenic tinha sete lugares
Crédito: Divulgação
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Em fevereiro de 2008, a Renault resolveu começar a importar da França a versão maior e com sete lugares de sua minivan compacta. Só que o modelo europeu já estava uma geração à frente da Scénic produzida no Paraná desde 1998, o que evidenciou a defasagem do monovolume brasileiro. Em 2009 deixou de ser vendida por aqui.

SsangYong XLV (2018 - 2018)

SsangYong XLV ficava posicionado entre os SUVs compactos e médios
Crédito: Divulgação
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A marca sul-coreana também é pouco conhecida, apesar de ter vendido uma variada lista de carros, entre eles a esquisitona picape com nome de academia - Actyon Sports. Mas o carro mais misterioso da marca é o XLV. Ficava posicionado entre os SUVs compactos e médios. Seu nome é uma sigla para Exciting Lifestyle Vehicle (“veículo para estilo de vida empolgante”), mas não empolgou nem um pouco no Brasil e sequer vingou 12 meses.

Daewoo Leganza (1997 - 1999)

Daewoo Leganza usava motor 2.0 de 133 cv
Crédito: Divulgação
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A marca sul-coreana, incorporada pela GM, gozou de relativo sucesso nos anos 1990 e teve no Espero um dos carros mais vendidos. Porém, a empresa também trouxe modelos dos quais só os vendedores das concessionárias devem lembrar, como o Leganza. O sedã médio-grande usava motor 2.0 de 133 cv e começou a ser vendido em 1997, mas só no ano seguinte passou a vir com caixa automática de quatro marchas. Em 1999, deu adeus ao Brasil.

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