Por que conversíveis não fazem sucesso no Brasil?

O grande vilão é o preço, mas calor excessivo e segurança também são fatores que pesam contra os sem capota

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Renan Rodrigues
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Enquanto pesquisávamos a respeito dos carros compactos que ganharam versões conversíveis, nos perguntamos os motivos para esse tipo de carro não vingar no Brasil. É bem verdade que há certa admiração do público por esse tipo (bem charmoso) de automóvel, mas pouco deste desejo se converte em vendas.

Em um passado já distante, as versões conversíveis de Chevrolet Kadett e Ford Escort trouxeram certo status e eram facilmente encontrados nos litorais brasileiros. Depois disso, poucos modelos fizeram sucesso nesse segmento. Nós separamos os principais motivos para isso.

Preço

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Um conversível, como já mostramos, chegava a custar o dobro das versões convencionais. Hoje, mais raros ainda, continuam mais caros. O Chevrolet Camaro, por exemplo, um dos poucos que ainda oferecem dois tipos de carroceria no Brasil, sai por R$ 344.090 na versão cupê, enquanto o conversível custa R$ 382.850.

Range Rover Evoque Conversível
Range Rover Evoque Conversível só leva quatro passageiros
Crédito: Range Rover Evoque Conversível
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Espaço

De maneira geral, se perde espaço nos conversíveis. Seja para os passageiros, uma vez que esses modelos dificilmente passam de quatro pessoas, ou no porta-malas. A estrutura necessária para abrir a capota e guardá-la rouba espaço do bagageiro, o que é mais um motivo para o brasileiro dispensar a escolha.

Clima

O Brasil é um país tropical, portanto, teoricamente - ou na mente dos marketeiros -, faria sentido ter um carro conversível. No entanto, quem já dirigiu um conversível sob sol forte sabe que é um pesadelo. O ar-condicionado deixa de ser eficiente e o calor se torna insuportável.

Segurança

Muitos conversíveis usam teto feito com tecido ou lona, o que facilita roubos com o carro estacionado. Além disso, não é difícil imaginar um assalto ao circular com a capota baixada nos grandes centros.

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