No ano de 2007 a Volkswagen apresentou um novo modelo. O Polo GTI, ao contrário do que vem acontecendo nos últimos tempos, não era um esportivo de aparência, com direito a rodas e logotipo. E nem poderia, já que a sigla é sagrada para todos os fãs da marca.
Apenas 30 unidades chegaram ao Brasil e, como o leitor pode imaginar, a combinação de fatores como baixo peso e motorização forte acabou com boa parte deles. Mas existem as exceções. E foi justamente um deles que encontrei, com mudanças de bom gosto que o tornaram – ainda – mais arisco.
Para começar as rodas de 17 polegadas foram pintadas de preto. Isso realçou seu espírito jovem. O motor de 1,8 litro recebeu chip e passou a desenvolver 180 cv, a mesma potência do saudoso Audi A3 com o T vermelho. Porém, o Polo é mais leve.
Bancos com estofamento xadrez são estimulantes. E a tocada no GTI não poderia ser melhor. Ele contorna as curvas com disposição e pode ser levado ao limite sem reclamar. Usando um velho chavão do jornalismo automotivo podemos dizer que parece um kart.
O ronco da turbina garante emoção de sobra e a transmissão faz uma dupla perfeita nesse conjunto harmonioso. Na época ele custava bem caro e isso minou as vendas. Por outro lado, encontrar um deles é ter em mãos um modelo exclusivo e futuramente colecionável. Sem dúvida, um dos grandes GTIs de nossa história recente.