Volkswagen é acusada de burlar emissões de poluentes

Manobra que ludibriou vistorias ambientais afetou 11 milhões de carros, segundo jornal
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Redação WM1
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A Volkswagen burlou as normas de emissão de poluentes dos Estados Unidos, de acordo com a EPA (Agência de Proteção Ambiental) do país. O órgão acusou a fabricante de instalar um software capaz de iludir vistorias ambientais em veículos a diesel. Dados oficiais da agência apontavam para a abrangência de 480 mil veículos afetados, no entanto, matéria publicada pelo jornal norte-americano Detroit News nesta terça-feira (22) afirma que 11 milhões de automóveis podem ter sofrido alterações.

Os automóveis irregulares podem emitir até 40 vezes mais volume de óxido de nitrogênio do que o permitido pela lei. Segundo a EPA, os modelos alterados foram Jetta, Beetle (Fusca) e Golf fabricados de 2009 a 2014, além de Passat 2014/15 e Audi A3, de 2009 a 2015. Já a reportagem do Detroit News atenta ainda para alterações nos motores 3.0 V6 que equipam o Porsche Cayenne, além de diversos modelos da linha Audi.

A Volkswagen admitiu ter instalado o programa ilegal nos veículos e afirmou que irá cooperar com as investigações. “Lamento profundamente ter quebrado a confiança de nossos clientes”, disse o CEO global da marca, Martin Winterkorn.

A montadora alemã pode sofrer multa de US$ 37,5 mil por veículos danoso, o que totalizaria US$ 18 bilhões (aproximadamente R$ 72 bilhões). Além disso, a marca ficaria inerente a ações judiciais de cada consumidor afetado pela compra dos carros com motor denominado comercialmente de Clean Diesel (diesel limpo).

De acordo com a EPA, as suspeitas em relação às emissões de veículos a diesel da Volkswagen começaram a partir de estudos da Universidade da Virginia Ocidental e do Conselho Internacional de Transporte Limpo.

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