Os pneus são parte crucial no bom funcionamento de um carro. É papel deles sustentar o peso do veículo e conectá-lo à via, mas é preciso conhecer bem esses borrachudos para mantê-lo em bom estado e em pleno funcionamento.
Sem saber como os pneus atuam, o motorista pode tomar uma série de decisões erradas. Entre elas, está o uso de pneus em más condições, o que pode provocar acidentes. A troca do componente por um não compatível pode ser outra falha. Para evitar esse tipo de erro, fizemos uma lista com cinco coisas importantes de se saber quando o assunto é pneu.
A primeira informação diz respeito ao indicador Tread Wear Indicator (TWI). Basicamente, o indicador é uma saliência emborrachada que fica no meio dos sulcos da banda de rodagem do pneu. Com 1,6 mm de altura, esse pequeno ressalto ajuda o motorista a saber se seus pneus ainda estão bons ou não têm mais condição de uso.
Se o gasto da banda de rodagem chegou no TWI, o pneu passa a ter menor aderência e estabilidade, e está na hora de trocá-lo.
Os pneus têm uma espécie de "documento de identidade" impresso em sua estrutura. A marcação revela características do componente, como altura, largura de banda, diâmetro do raio e o índice de carga.
Tomemos como exemplo um pneu 205/55 R16. Como padrão, a primeira informação é a largura do pneu, ou seja, 205 mm. Depois vem a altura, que nesse caso é 55% da largura - ou seja, 55% de 205 mm - 112 mm. Na sequência, vem o diâmetro do aro, que em nosso exemplo é 16 polegadas.
Na hora da troca, dê preferência a pneus nas medidas originais do carro. É até possível alterar - botar pneus mais largos e/ou mais altos, mas isso sempre vai interferir de alguma forma no desempenho do veículo.
Comprou um novo par de pneus e está na dúvida sobre onde botá-los? E agora,, no eixo dianteiro ou no eixo traseiro? Muita gente tem essa dúvida. Pois então: é sempre no eixo traseiro. Ao seguir essa regra, o motorista terá melhor controle do carro, o que pode ser decisivo em situações de emergência.
Na frente, os pneus tendem a durar mais, o que leva muitos motoristas a avaliarem a instalação na dianteira. A decisão, contudo, minimiza a questão da segurança.
Cada pneu tem a sua indicação ideal. Muitos são feitos para o asfalto, outros para o fora-de-estrada e há os de uso misto. Mais uma vez recmendamos que, na hoa da troca, é melhor dar preferência aos pneus originais do carro - tanto nas medidas quanto no modelo.
Há ainda os pneus verdes. Esses componentes são conhecidos por ter em sua composição elementos menos nocivos ao meio ambiente, além de emitirem menos ruído e terem maior durabilidade. Também estão valendo!
Os pneus têm uma duração prevista, e para obter a melhor durabilidade é preciso que estejam sempre calibrados e montados em rodas balanceadas. Do contrário, o desgaste pode ser mais rápido que o ideal, além de irregular.
Além disso, pneus descalibrados e montados e rodas desbalanceadas também podem aumentar o consumo de combustível. Sem contar que, fora de sua "forma" ideal, também prejudicam o desempenho e a segurança do veículo.
Outra prática importante é o rodízio dos pneus. A troca pode ser feita a cada cinco mil quilômetros rodados e seguindo o método de "troca em X", com o pneu dianteiro esquerdo indo para a posição à direita no eixo traseiro - do outro lado, a mesma coisa.
A medida equaliza o desgaste dos pneus, que normalmente não é uniforme, e, assim, melhora a vida útil dos borrachudos.