Pneu bem calibrado dura mais e reduz o consumo
Como a maioria dos automóveis comercializados no país tem tração dianteira, os pneus da frente também sofrem um arrasto maior e, consequentemente, desgastam-se mais rapidamente. O rodízio serve também para prevenir isso. Desde que você siga sempre as orientações que constam no manual do veículo - algumas montadoras não recomendam a prática, portanto, fique atento e confira caso a caso.
Na hipótese de o manual não informar a periodicidade recomendada para o rodízio, a Anip orienta a fazê-lo a cada 10.000 km rodados, caso os pneus sejam radiais - como acontece na vasta maioria dos modelos atualmente comercializados no país e no mundo. O ideal também é realizar o procedimento quando ainda não há sinal evidente de desgaste irregular entre os eixos.
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Veja como fazer o rodízio de pneus
Rodízio de pneus em veículos com tração dianteira
Em veículos com esse tipo de tração, a Anip orienta a passar os pneus traseiros para a dianteira e vice-versa, cruzando as unidades que estavam na frente ao passá-las ao eixo de trás. Com um detalhe: pneus assimétricos devem manter o lado externo voltado à parte de fora da roda, enquanto os compostos unidirecionais, que rodam em sentido único, devem ser movimentados no mesmo lado do veículo. Ao incluir o estepe no rodízio, a Continental recomenda colocá-lo na roda dianteira direita, e guardar como estepe o pneu que estava nessa posição.
Rodízio de pneus em veículos com tração traseira
Nesse caso, a Continental recomenda trocar os pneus traseiros para a frente em linha reta, com os dianteiros colocados atrás de forma cruzada. O procedimento com o estepe é o mesmo descrito para automóveis com tração nas rodas dianteiras.
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