Tinta lascada, opaca e riscada não apenas afetam a aparência do veículo, como também têm um forte impacto na hora de avaliar seu usado para venda. Repintar o carro é impensável, a não ser como parte da restauração de um modelo de colecionador por conta do alto custo, e os reparos também não são baratos, além de não garantirem o resultado ideal.
Portanto, a dica é mesmo cuidar da pintura do seu possante enquanto ele está com você. O WM1 reuniu algumas práticas simples para manter o automóvel como novo por muito mais tempo. De acordo com especialistas, a camada da tinta que mais sofre desgaste, em condições cotidianas de uso, é o verniz, que é a mais externa.
Explicando: o verniz é a camada protetora da tinta, que por sua vez tem o papel de proteger a carroceria do veículo. Este produto pode ficar opaco com a exposição prolongada ao sol, a riscos e outras abrasões, que também podem ser causadas pelo uso de produtos químicos inadequados na hora da limpeza, como solventes. Dependendo da extensão do dano, só resolve com polimento.
O ideal é lavar o carro regularmente, a cada duas semanas, em média, utilizando sempre produtos específicos para limpeza de pintura automotiva e esponja macia, não abrasiva. Caso não queria fazer isso em casa, acesse a Webmotors Serviços e agende agora uma lavagem para o seu veículo.
Os produtos específicos para carros são projetados para não deixarem resíduos químicos após a limpeza, que poderiam causar manchas no verniz. Depois de lavar, retire toda a água, os resíduos e seque o veículo com uma flanela limpa e macia, na sombra. A exposição ao sol nessa fase pode agir sobre minerais da água e manchar a superfície.
Ao encerar a lataria, também prefira fazê-lo na sombra, pois isso evita que o material protetor seque muito rápido. Assim, dá tempo para passar a flanela, dar o lustro e remover o excesso do produto.
Outra dica é não deixar o carro sob o sol e embaixo de árvores, de onde frutas, resinas e fezes de pássaros podem facilmente cair sobre a lataria. A ameaça do sol e do calor nós já explicamos, enquanto as fezes de aves trazem enzimas e outros elementos corrosivos que, se permanecerem muito tempo em contato com o verniz, começam a danificá-lo. O mesmo vale para a exposição a solventes ou gasolina derramada do bocal na hora do abastecimento.
A maresia também é um inimigo do carro e, depois de passar um período na praia, o recomendado é providenciar a limpeza o quanto antes.
Um vilão famoso da tinta é o piche, formado por resíduos de asfalto que literalmente "colam" na pintura, especialmente próximo às rodas e em dias mais quentes, que deixam o asfalto mais maleável. Nesses casos, a limpeza deve ser rápida.
A orientação é remover toda sujeira mais superficial com água antes de esfregar a superfície da pintura, pois resíduos podem eventualmente ser pressionados contra o verniz, provocando riscos. Pelos mesmos motivos, o melhor é evitar uso frequente de lava-rápidos automatizados, daqueles com máquina de escovões, que também causam mais atrito sobre a tinta, borrachas e outros componentes, ainda mais se o veículo estiver com barro ou outras sujeiras mais pesadas.
Carros mais antigos inevitavelmente perdem o brilho da pintura e práticas como polimento e polimento seguido de cristalização ou vitrificação, que acrescenta uma camada protetora, podem realmente dar um aspecto renovado ao veículo.
Porém, a prática deve ser adotada com moderação. Não é recomendado fazer em um carro novo, pois o polimento implica em uma leve remoção da superfície do verniz. Faça o procedimento com moderação durante o tempo em que estiver com o carro, uma vez a cada dois anos ou em intervalos mais espaçados.



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