Alguns hábitos bastante comuns durante a condução podem reduzir consideravelmente a vida útil da embreagem, que apresenta sintomas quando uma ou mais peças - platô, disco e rolamento (ou atuador hidáulico) - já estão "pedindo água". Os sinais de que algo não vai bem são claros: patinação (falta de força) nas arrancadas, trepidação no pedal, dificuldade de engate das marchas, endurecimento no pedal e ruídos são alertas de desgaste.
Dependendo do veículo, a troca de todo o conjunto pode passar de R$ 1.000, ainda mais se for necessário trocar também o volante do motor, a peça que se conecta à embreagem. Para fazê-la durar mais tempo, apontamos alguns cuidados.
Arrancadas suaves
Ao sair com o veículo, module os pedais da embreagem e do acelerador com suavidade, de forma a não forçar os componentes. Faça o mesmo nas trocas de marcha, com o veículo já em movimento, obedecendo a rotação correta do motor.Ao parar, coloque em ponto-morto
De acordo com a Rodobens, o pedal de embreagem deve ser acionado somente nas arrancadas e nas trocas de marcha. Portanto, ao parar o veículo no trânsito, como em um semáforo, por exemplo, não mantenha a embreagem acionada e a primeira marcha engatada - em vez disso, coloque o câmbio em ponto-morto e só engate a marcha na hora de arrancar o carro novamente. Isso evita desgaste do conjunto sem necessidadeNão mantenha o pé apoiado no pedal
Muitos têm o costume de manter o pé esquerdo sempre apoiado no pedal da embreagem durante a condução do veículo. Mesmo movimentando pouco o pedal, isso é suficiente para desgastar os componentes e, com o tempo, você terá de trocar as peças de forma prematura. Após engatar a marcha, solte completamente o pé do pedal, recomenda a rede de autocentros Caçula de Pneus.
Comentários