Vamos voltar um pouco no tempo para esclarecer tudo isso. Os turbocompressores existem desde o final do século 19, porém, só começaram a ganhar popularidade para melhorar o desempenho dos automóveis na década de 1970.
Apesar de ser uma maneira de melhorar o desempenho, o turbo só funciona plenamente quando existe pressão suficiente a partir dos gases de escape para girar as hélices internas. Portanto, o motor deve estar em certas rotações de trabalho antes de gerar o impulso necessário para dar a "partida" no turbocompressor. Justamente esse tempo necessário para acumular pressão que chamamos de turbo lag. Por esse motivo sentimos o atraso entre pisar no acelerador e receber aquele impulso extra que empolga.
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Graças aos avanços tecnológicos, esse fenômeno é praticamente inexistente hoje. Geralmente sendo mais perceptível em veículos movidos a diesel, a ponto da Volvo ter desenvolvido um sistema com ar comprimido para impulsionar o turbo e praticamente zerar o turbo lag. Mas não foi sempre assim. Um dos percussores deste sistema em carros de produção, o Audi Quattro, contava com um enorme turbo lag, fazendo com que os pilotos tivessem que planejar o melhor momento para afundar o pé no acelerador ao sair de uma curva para então obter a melhor aceleração possível.
Com informações do Autologia.com.mx
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