Os carros com motor 1.0 turbo ganham cada vez mais espaço no mercado brasileiro, mas os modelos 1.0 aspirados ainda são os vendidos. Por questões de preço de compra e custo de manutenção, os “milzinhos” são bastante procurados por motoristas de aplicativos ou pelo consumidor que busca um meio de transporte econômico para o dia a dia.
Se no passado os carros 1.0 eram motivo de piadas e reclamações devido ao fraco desempenho, hoje em dia já não é bem assim. Apesar da vocação mais urbana, esses modelos evoluíram tecnologicamente e são equipados com modernos motores de três cilindros que entregam quase tanta potência quanto os carros de média cilindrada de décadas passadas.
Mesmo sem turbo, o motor dos compactos da Ford lidera o ranking de potência entre os 1.0 aspirados. Abastecido com gasolina, o propulsor entrega 80 cv e 10,2 kgf.m de torque. Com etanol, os números chegam a 85 cv e 10,7 kgf.m.
A versão de entrada do Polo leva sob o capô o mesmo motor MPI 1.0 que equipa o Gol e o Up. São 75 cv de potência e 9,7 kgf.m de torque quando abastecido com gasolina. Com etanol, o propulsor entrega 84 cv e 10,4 kgf.m, respectivamente.
O trio pode ser equipado com o motor que equipa o Polo MPI, de acordo com a versão. A única diferença está na potência de 82 cv com etanol, 2 cv a menos, devido a uma mudança na calibração do propulsor.
A nova geração do Onix chamou a atenção em sua estreia pela motorização 1.0 turbo de 116 cv, mas as versões mais baratas são equipadas com um propulsor 1.0 aspirado, também de três cilindros. Neste caso, são 78/82 cv de potência e 9,6/10,6 kgf.m (gasolina/etanol).
A dupla da Renault é equipada com o motor SCe 1.0, que entrega 79 cv de potência 10,2 kgf.m com gasolina ou 82 cv e 10,5 kgf.m abastecido com etanol.
Vendidos como modelos de entrada da Chevrolet, os Onix e Prisma de primeira geração (atuais Joy e Joy Plus) mantiveram o competente motor SPE 1.0 de quatro cilindros de 8 válvulas. O longevo propulsor da GM fornece 78/80 cv de potência e 9,5/9,8 kgf.m de torque (gasolina/etanol).
Outro modelo que ganhou uma bem disposta motorização 1.0 turbo de 120 cv, o HB20 manteve o 1.0 aspirado nas versões mais baratas. O propulsor desenvolve 75 cv/80 cv e 9,4/10,2 kgf.m (gasolina/etanol).
Apesar de ser um pouco menos potente, o motor Firefly compensa com o torque ligeiramente superior que o da maioria dos concorrentes. O propulsor da Fiat possui apenas duas válvulas por cilindro ante quatro dos rivais e desenvolve 72/77 cv de potência e 10,4/10,9 kgf.m (gasolina/etanol).
O pequenino da Fiat utiliza o veterano motor Fire 1.0 de quatro cilindros de 8 válvulas, que entrega 73 cv de potência e 9,5 kgf.m de torque com gasolina ou respectivos 77 cv e 9,9 kgf.m quando abastecido com etanol.
O modelo de entrada da Renault é movido por uma versão simplificada do motor SCe 1.0 que equipa Sandero e Logan. Os 73/75 cv de potência e 9,5/9,9 kgf.m (gasolina/etanol) são suficientes para conferir agilidade ao subcompacto no trânsito urbano.



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