Placa preta: as regras atuais para poder usá-la

Veja as atuais normas para identificação dos carros de colecionadores ajustadas ao padrão da placa Mercosul

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André Deliberato
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O Contran aprovou, no fim de 2021, a volta da placa preta para carros clássicos. De acordo com as regras, para receber a chapa escura o carro deve ter 30 anos ou mais e pelo menos 80% de originalidade.

Mas há regras novas? Como proceder se o seu carro estiver nessas condições?

Antes, um adendo: quem botou em seu modelo clássico a primeira "placa preta padrão Mercosul", que era branca com letras em rosa, também poderá solicitar a troca - mas deverá fazer o processo com alguma empresa estampadora credenciada pelo Detran e emitir um novo documento (CRV) do carro, além de fazer uma nova vistoria.

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Regras da placa preta

Como falamos, a Resolução 887/21 aprovada pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) no dia 13 de dezembro de 2021 regulamentou a volta da placa com fundo preto e letras brancas - a decisão foi publicada no Diário Oficial da União no dia 22 daquele mesmo mês.

As mudanças começaram a partir de 1º de junho de 2022 - em resumo, houve um período para que os fabricantes se adaptassem ao novo visual.

Vale lembrar que a mudança é só estética e a substituição das placas atuais não é obrigatória, assim como acontece com os veículos convencionais.

E atenção: a placa preta não é válida para outros países do Mercosul.

Dodge Dart
Depois de muita discussão, carros clássicos poderão manter a placa preta, agora no padrão Mercosul
Crédito: Divulgação
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As regras são as mesmas: o carro deve ter mais de 30 anos e, pelo menos, 80% de sua originalidade intacta.

Com isso, o veículo deve passar por uma vistoria feita por clubes credenciados - até porque, na época da placa cinza, era comum ver dono de carro antigo tentar a placa preta em modelos "modificados".

A avaliação

Para a avaliação, alguns clubes filiados à FBVA (Federação Brasileira do Veículo Antigo) seguem um formulário padrão, que traz quatro blocos de quesitos para avaliação: mecânica, elétrica, carroceria e interior, cada um com seus sub-itens específicos de análise.

Com base nesse formulário, o avaliador dá as notas. No final, o automóvel tem que obter, claro, pelo menos 80 pontos para ser aprovado. Ou seja, alguns detalhes podem não ser originais, mas a margem para alterações é pequena.

Além do mais, algumas modificações podem causar reprovação imediata, independentemente dos resultados obtidos em outros aspectos.

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