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Por que sedãs não têm limpador de vidro traseiro?

Nessa reportagem, vamos explicar a razão para hatchbacks, peruas e SUVs terem o equipamento e os sedãs, não

por André Deliberato

Desde criança sempre fui fanático por carros e motos, e uma pergunta curiosa sempre me intrigou: por que a maioria das carrocerias de automóveis, como hatches, peruas, monovolumes e SUVs, tem limpador de vidro traseiro e, no caso dos sedãs, quase nenhum traz o equipamento?
Nesta reportagem vamos decifrar e finalmente descobrir a explicação técnica para tal questão. Se você tem alguma outra dúvida curiosa ou simplesmente quer passar a limpo alguma polêmica, deixe sua mensagem no campo de comentários, no fim desse texto.
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Sedãs: porta-malas separado da carroceria

A primeira coisa que vem à mente é básica e física: os sedãs não têm limpador do vidro traseiro porque são divididos em três volumes.
O terceiro deles é justamente o porta-malas e, devido a disso, o bagageiro fica em teoria "separado" do resto do carro - o que, de certa forma, torna mais difícil a instalação do mecanismo do limpador.
Certo? Na realidade, essa teoria não está errada, mas não é a resposta oficial dos fabricantes.
Segundo as montadoras, o motivo é puramente técnico e tem a ver com aerodinâmica. Isso significa que, na visão das fabricantes de automóveis, os sedãs não precisam de limpador do vidro traseiro porque a própria aerodinâmica desse tipo de carroceria reduz, sozinha, o acúmulo de sujeira e água no vidro de forma satisfatória - portanto, sem necessidade de um limpador.

Acredite, a força gravitacional sobre um carro em movimento influencia diretamente na dirigibilidade, estabilidade, economia de combustível e até em como o veículo fica sujo.
No caso do limpador traseiro, a turbulência provocada pelo rodar em modelos como SUVs, hatches e peruas faz com que água e sujeira subam para o vidro traseiro sem a "proteção" do terceiro volume.
Tem mais explicação: a instalação desse equipamento em um sedã, além de exigir várias alterações nas características do automóvel, também ocuparia espaço no vão do porta-malas, algo impensável para um tipo de carroceria acostumada a conquistar clientes justamente devido ao tamanho do compartimento para bagagens.

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