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Saiba aqui qual a função do catalisador!

Confira como a peça pode proteger o seu carro e o meio ambiente

por Redação WM1

Qual a função do catalisador? Ao descobrir mais sobre essa peça tão importante do escapamento, você ficará mais atento ao dirigir – assim como ao próprio funcionamento do seu carro. Afinal, conhecê-lo é preservá-lo. E preservá-lo é fazer render o seu investimento. Então, já adiantamos: o catalisador é a parte mais cara do escapamento. Pronto para entender mais?

Do que é feito o catalisador automotivo?

O catalisador é uma das partes que compõem o sistema de escapamento. Ele consiste em um filtro em forma de colmeia com blocos – ou canais – com cerca de 1 mm² por onde passam os gases de exaustão.
Essa colmeia é feita de material cerâmico, chamado de cordierita – e é protegido por uma estrutura de metal. Já esses canais de cordierita trazem uma camada chamada washcoat, que é justamente o que permite a atividade catalítica.

O que é o washcoat do catalisador?

Por sua vez, o washcoat é um composto de alumina porosa, de superfície espessa, que contém pequenas partículas de elementos ativos, como: platina, paládio e ródio, óxido de cério, níquel, zircônio, bário e lantânio.
São essas substâncias as maiores responsáveis pelo efeito catalítico. E não só isso, o washcoat tem outras funções, como, por exemplo, retirar oxigênio para reações químicas e capturar elementos contaminantes.

Como funciona um catalisador?

Compostos pelas substâncias que citamos, os catalisadores automotivos reagem nesta colmeia aos gases gerados pela queima do combustível. Nesta parte da peça, esses gases são transformados em vapor de água, entre outros menos tóxicos.
Algo bastante interessante no catalisador é a velocidade na qual atua. Quanto mais rápido, mais eficiente. Um catalisador em bom funcionamento trabalha em questão de milissegundos.
As principais reações que acontecem são as de oxidação do monóxido de carbono (CO) e dos hidrocarbonetos (HC), além da redução dos óxidos de nitrogênio (NOx). Todos esses gases são nocivos ao meio ambiente.

Por que o catalisador para de funcionar?

Um catalisador suporta severas condições de funcionamento, como rápidas mudanças de temperatura, pulsações do gás, choques, entre outros. Sendo assim, a falha no catalisador pode ser de ordem térmica, química - mais comuns - ou mecânica.
Um dos motivos dos danos, por exemplo, é a alta temperatura em que trabalha com esses gases tóxicos. Normalmente, essa operação é feita em temperaturas entre 150° C a 600° C. Se, contudo, houver falhas do sistema de ignição, por exemplo, a temperatura pode chegar a 1000° C.
O calor danifica a superfície do catalisador e pode até derreter o material cerâmico. O uso de combustível adulterado e óleos lubrificantes de má qualidade também podem entupir o equipamento - sem falar que o envenenam, no caso da gasolina batizada, já que costumam ter enxofre em excesso.
Devido à exposição a altas temperaturas na presença do vapor de água, ocorre também o crescimento dos cristais de metal nobre, o que resulta na perda de área ativa e queda do desempenho do catalisador.
Dirigir sem atenção da mesma forma causa problemas no catalisador, uma vez que ele está localizado na parte de baixo do carro. Principalmente em veículos rebaixados, a peça fica mais suscetível à pancadas e avarias.
Outra questão ainda é o mau funcionamento da sonda de leitura, que fica junto ao catalisador. Ela poderá fazer leituras erradas referentes aos gases. Pois é, isso comprometerá o trabalho dos cilindros, cujo papel é misturar o ar e o combustível. Sendo assim, atenção à luz de advertência do painel.

Catalisadores e o meio ambiente

Sem a peça, um veículo polui cerca de 20 vezes mais. A fim de reduzir a concentração de substâncias nocivas na atmosfera, enquanto o motor passou por uma série de aperfeiçoamentos, o catalisador chegou na década de 1970. Foi nesta época em que alguns países do Primeiro Mundo – com esse mesmo objetivo – estabeleceram leis que restringiam a emissão de CO, NOx e HC pelos carros.
É importante, todavia, dizer que a eficiência do catalisador só foi possível mesmo depois da substituição do sistema de carburação pelo da injeção eletrônica – que foi criada depois, mas hoje é uma das partes mais importantes do conjunto.
No Brasil, o catalisador automotivo só chegou nos anos 1990. E, desde 1997, é proibido um carro rodar sem catalisador, o que configura crime ambiental.

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