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Dicas: Seis cuidados com câmbio de dupla embreagem

Câmbio automatizado de dupla embreagem requer cuidados para não gerar prejuízo; fique ligado nessas seis dicas

por Redação WM1

As transmissões de dupla embreagem surgiram no século passado, mas logo de cara não agradaram os consumidores. A Porsche começou a utilizá-la em veículos de competição e logo depois a Volkswagen começou a introduzir em carros de passeio. Em 2003 a transmissão DSG chegou ao Golf de quinta geração.
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Existem alguns tipos: de embreagem única ou dupla, secas e banhadas a óleo. As de dupla embreagem banhadas a óleo são as mais resistentes a atritos e altas temperaturas, mas todas necessitam de cuidados específicos, diferente das automáticas convencionais com conversor de torque.

As transmissões automatizadas são muito parecidas com as mecânicas, mas possuem duas embreagens robotizadas, que se encarregam de engrenar as marchas ímpares e pares, respectivamente, para trabalhar de forma suave e rápida, principal objetivo desse tipo de câmbio.
Se você tem ou quer um carro automatizado, fique de olho nas dicas para extrair o máximo do câmbio e evitar prejuízos.

POSIÇÃO 'NEUTRO'

Não é necessário colocar na posição "N" (neutra) quando para o veículo em um semáforo, por exemplo. O computador detecta que não há movimento e, por estar com o pé no freio, desengata o câmbio para evitar atrito. Comparando com um carro manual, é como se estivesse com o câmbio engatado, mas com o pé na embreagem.

ENGATADO

Antes de acionar a ré (R), parking (P: parado) e drive (D: dirigir), lembre-se de parar completamente o carro e permanecer com o pé no freio. Desta forma é possível evitar desgaste da embreagem por conta de atritos.

SUPERAQUECIMENTO

Diferentemente de uma caixa automática, que em uma desaceleração lenta tenta fazer o carro andar, na transmissão automatizada o sistema desengata a marcha em baixa velocidade, soltando o carro, e aí é importante que o condutor esteja atento e com o pé no freio.

ACELERAÇÃO

Acelerações bruscas comprometem o sistema pois, quando o câmbio vai engatar a marcha, o volante do motor está em alta rotação e essa diferença de velocidade faz com que o disco de embreagem se desgaste. É como pisar na embreagem, com a primeira marcha acionada, e soltar repentinamente enquanto pisa fundo no acelerador.
Caso necessite sair com maior velocidade, a dica é pressionar o pedal do freio e acelerar levemente até que possa, então, diminuir a ação de frenagem e arrancar.

ESTACIONADO

Alguns motoristas costumam pisar repetidas vezes no acelerador e no freio no momento de estacionar, por exemplo. Para muitos, assim é mais fácil de medir distância para os carros ao redor, mas quem sofre é o câmbio automatizado.
Quando se acelera e freia de forma repetitiva em curto espaço de tempo, o computador acopla e desacopla a embreagem na mesma proporção, forçando todo o sistema, diminuindo sua vida útil.

FREIO DE MÃO

Quando sair com o carro, primeiro acione o modo drive (D) para depois desativar o freio de estacionamento. Isso faz com que o peso do carro ainda seja controlado pelo freio de mão, evitando que a carga seja diretamente transmitida para o câmbio.
O mesmo procedimento é necessário quando for estacionar: antes de colocar na posição N (neutro), certifique-se de já ter acionado o freio de estacionamento.
Fique sempre de olho na quantidade de óleo presente na caixa e visite seu mecânico de confiança sempre que tiver necessidade. É o óleo que auxilia no melhor funcionamento e mantém as peças lubrificadas.
Com informações do Autologia.com.mx

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