Ninguém segura o BYD Dolphin Mini. Lançado em fevereiro, o subcompacto elétrico da marca chinesa chegou ao Brasil mais caro do que o esperado. Mesmo assim, não demorou para conquistar o público local.
O modelo somou 5.637 emplacamentos até abril e já é o carro elétrico mais popular do mercado brasileiro em 2024, superando o desempenho de outros automóveis há mais tempo no mercado e também do concorrente direto Renault Kwid E-Tech, que no mesmo período teve modestas 308 unidades registradas.
Mas quais são os motivos que explicam o sucesso do subcompacto elétrico da BYD? Nós, aqui do WM1, mostramos cinco pontos que podem explicar essa boa recepção do público ao Dolphin Mini. Você concorda com esses pontos?
A expectativa era que o BYD Dolphin Mini tomasse do Renault Kwid E-Tech o posto de carro elétrico mais barato do Brasil. Não foi o que aconteceu. Atualmente, o modelo é vendido por R$ 115.800. Ou R$ 15.810 mais caro que o concorrente da marca francesa.
Mesmo assim, não é um valor exorbitante. O Dolphin Mini custa quase o mesmo que um hatch compacto a combustão. Inclusive, aposto que muitos dos clientes vieram dos automóveis tradicionais, com motores térmicos.
Só o preço relativamente baixo não seria suficiente para atrair o público. Pois o Dolphin Mini tem uma bela lista de equipamentos de série. Estão presentes no modelo itens como faróis com acendimento automático, seis airbags, banco do motorista com ajustes elétricos e revestimento em couro, e central multimídia com tela de 10,1 polegadas
Sem contar o prático e eficiente sistema de controle por voz, que permite comandar diversas funções do veículo usando frases em linguagem coloquial.
O consumidor brasileiro gosta de novidades e o Dolphin Mini é exatamente isso. Tem uma carroceria de linhas ousadas e que trazem os elementos dos BYD mais caros para esse segmento de entrada. Por dentro, o visual também é bem descolado, e o nível de acabamento é muito bom.
Ou seja: é um carro com bastante personalidade e que chama a atenção no trânsito, apesar das pequenas dimensões: 3,78 m de comprimento, 1,72 m de largura, 1,58 m de altura e entre-eixos de 2,50 m.
Apesar de ser um carro pequeno por fora, o trabalho de aproveitamento de espaço feito pela BYD permite que o Dolphin Mini tenha uma cabine bastante espaçosa.
Apesar do porta-malas para apenas 230 litros, é possível levar quatro adultos com um nível de conforto próximo ao dos hatches compactos tradicionais.
O Dolphin Mini está longe de ser um foguete e a suspensão traseira certamente poderia ter um acerto mais firme. Mesmo assim, o subcompacto elétrico da BYD é um carro que vai bem no uso urbano.
O motor dianteiro entrega 75 cv de potência e 13,8 kgf.m de torque, e é bem esperto no anda-e-para das cidades. Já a bateria, de 38 kWh, proporciona uma autonomia de 280 quilômetros. Marca excelente para um elétrico do seu porte.
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