O Territory tem visual bem americano - um raro diferencial na categoria -, bom espaço para os passageiros e acabamento interno caprichado. É aquela típica barca com DNA Ford.
Por outro lado, algumas características do SUV dificultam a vida desse modelo nesse segmento tão cheio de opções. Ou será que não? Saiba mais a seguir.
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Ford Territory: 3 razões para ter e 3 para passar
Razões para ter um Ford Territory
1. Visual imponenteCom 4,63 m de comprimento, o Territory não é tão longo assim. Mas as linhas retas e a carroceria larga - 1,94 m - fazem com que o SUV da Ford chame muito a atenção no trânsito.
Digo mais: em um segmento cheio de carros de inspiração europeia ou asiática, o Territory lembra mesmo os imponentes utilitários esportivos da linha americana da marca do oval azul.
2. Cabine aconchegante
O Territory tem cabine com ótimo acabamento - com materiais e cores bem sóbrias - além de espaço interno amplo para levar até cinco adultos com muito conforto.
O porta-malas é relativamente pequeno para um SUV médio: são 448 litros. Mas essa é uma capacidade bem adequada para uma família com crianças pequenas, por exemplo. Desde que você não tenha o hábito de carregar a casa junto, é claro!
3. Lista de equipamentos
Outro ponto que impressiona bastante no Ford Territory é a lista de equipamentos, que é bem ampla para um SUV de porte médio.
Além de itens de praxe como seis airbags, faróis de LED com acendimento automático, sensor de chuva e carregador por indução, o SUV tem ar-condicionado automático de duas zonas, tampa do porta-malas com acionamento elétrico, sistema de estacionamento automático, bancos com ventilação e ajustes elétricos, pacote ADAS e teto solar panorâmico.
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Razões para repensar
1. DesempenhoEquipado com um motor 1.5 turbo a gasolina, com 169 cv de potência, e um câmbio automatizado de sete marchas e dupla embreagem, o Territory satisfaz mais pela suavidade no funcionamento que pela empolgação. Acelera de zero a 100 km/h em 10,3 segundos. Marca razoável.
E não é muito econômico. Registra médias de 11,8 km/l (estrada) e 9,5 km/l (cidade). Um concorrente com melhor equilíbrio entre performance e eficiência é o híbrido plug-in BYD Song Pro GS, de R$ 204.800, que roda até 68 quilômetros no modo elétrico e vai de zero a 100 km/h em 7,9 segundos.
2. Prazer ao dirigir
Um dos pontos que menos me agradou no Territory é o acerto dinâmico do carro. Apesar do visual que remete ao conforto e suavidade, o SUV tem suspensão bem firme, que atrapalha em pisos irregulares.
Ao mesmo tempo, a direção tem acerto leve demais mesmo no modo de condução mais esportivo, enquanto a carroceria inclina mais do que a média em curvas mais fechadas. Um carro na mesma faixa que me agradou mais em conforto é o Toyota Corolla XRX Hybrid, de R$ 219.890.
3. Preço das revisões
Apesar do preço do seguro do Territory ficar na média do segmento dos SUVs médios a combustão, uma coisa que me assustou no utilitário esportivo da Ford foi o custo com revisões até os 50 mil quilômetros.
Segundo a tabela no site do fabricante, o valor somado das manutenções obrigatórias é de R$ 9.277. Praticamente o dobro de outros carros na mesma faixa de preço. Um exemplo é o Honda ZR-V, que tem um custo de revisões até os 50 mil quilômetros na faixa dos R$ 4.700.
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