Encher o tanque de combustível do carro parece estar cada dia mais difícil. Depois do retorno da cobrança de PIS e Cofins sobre a gasolina e o etanol, um novo aumento nos impostos deve tornar a ida ao posto ainda mais pesada para o bolso.
Estamos falando do ICMS, que deve ter sua alíquota unificada em todos os estados a partir de julho deste ano. Isso significa que todas as praças, mesmo aquelas que cobravam menos imposto, deverão subir a tributação para R$ 1,22, conforme prevê despacho do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Vale mencionar que a última média do imposto no país, segundo a Petrobras, era de R$ 0,95 por litro. Nessa linha, o reajuste representa um aumento de R$ 0,27.
Na prática, o reajuste nas bombas vai depender de quanto cada estado cobra de ICMS antes da virada do imposto e do valor do combustível no período mais próximo ao início da nova alíquota.
No estado de São Paulo, que cobra atualmente R$ 0,89, a mudança na tributação elevaria o valor do combustível hoje em R$ 0,33, o que representaria um aumento de 37%.
O novo percentual de ICMS foi comunicado em despacho do Confaz, publicado no Diário Oficial da União no último dia 30 de março. Num primeiro momento, inclusive, o valor projetado era maior, de R$ 1,45, mas a taxa foi revista.
Segundo o Confaz, o imposto irá incidir sobre o preço da gasolina tipo A (sem etanol), da gasolina tipo C (com etanol) e também sobre o etanol anidro combustível, que é usado na mistura do derivado de petróleo.
A mudança não afeta o imposto cobrado sobre o etanol hidratado, que é vendido diretamente nas bombas. O mesmo vale para o diesel e para o biodiesel



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