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Guia de compra - Toyota SW4

Leia aqui dicas para comprar um bom exemplar deste resistente utilitário

por Gustavo Henrique Ruffo

- Você que está interessado em um utilitário Hilux SW4 já começou a procura com o pé direito. Isso porque, apesar de não ter sido um modelo muito popular até a chegada da versão atual, em outubro de 2005, este valente utilitário conquistou uma legião de fãs, todos impressionados com sua robustez.
O SW4 chegou ao mercado brasileiro junto com a picape da qual deriva, a Hilux, em 1992, como modelo 1993, importado do Japão. Tinha como opções de motor um raquítico motor a diesel 2,8-litros de apenas 77cv, aspirado, e um V6 3-litros a gasolina de 170 cv, que poderia até atrair pela potência, mas assustava pelo consumo, naturalmente alto, ainda mais em um veículo que não tem na aerodinâmica seu objetivo final. A tração era 4x4.
Em termos de nível de equipamentos, o modelo vinha apenas em sua versão mais completa: tinha ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos, direção hidráulica e volante com regulagem de altura, além do pára-brisa degradê. Tudo de série.
Em 1996, o SW4 adota a nova dianteira da linha, que só apareceria na Hilux em 2001, apesar de ela ganhar produção argentina em agosto de 1997. É nessa época que o Hilux ganha novos motores: um turbodiesel de 3-litros, com 116 cv, bem mais atrativos que os 77 cv do motor anterior, um V6 com 3,4-litros e 185 cv e um 2,7-litros de 142 cv, propulsores este que também levaram mais tempo a chegar à picape.
De olho numa clientela mais sofisticada, a Toyota passa a importar o Land Cruiser Prado, eliminando de sua linha o SW4 que o modelo fosse produzido na Argentina, o que aconteceu em 2005.
Comprando uma Hilux usada
Assim como a picape, o SW4 goza de uma excelente reputação no que se refere a sua robustez. O problema é que, quando ela dá manutenção, algo a que estão sujeitos apenas veículos muito maltratados, a conta não é nada suave. Isso se deve ao fato de a mecânica vir do Japão e já ser antiga, o que dificulta ainda mais as coisas.
Como a retífica do motor é cara, há muita gente que prefere comprar um motor novo, nem sempre com nota fiscal, e substituir o velho. Por conta disso, antes de comprar seu SW4, a dica é ligar para o serviço de atendimento da marca, passar o número do chassi do veículo e pegar a numeração do motor. Se ela não bater, desista da compra. “Esse é um número fácil de conseguir e evita muita dor-de-cabeça”, afirma Átila Carazo Sabbatini, da oficina Jeep Trip, especializada em veículos 4x4.
Além desse cuidado na checagem da numeração do motor, fique atento também a eventuais sinais de adulteração no chassi. Todo cuidado é pouco para não comprar um veículo roubado. Na checagem do motor, aproveite para avaliar se não há vazamentos de óleo nas juntas.
Motor queimando óleo também pode ser mau sinal. Outra dica de Sabbatini é ligar o motor e retirar a tampa de óleo. Se sair fumaça, o propulsor pode estar condenado a uma retífica. Também vale perguntar, no caso dos SW4, se a correia dentada foi trocada ela deve ser substituída a cada 100 mil km. Seja qual for a resposta, verifique o estado da correia e, se for o caso, exija sua substituição antes de comprar o utilitário.
Se tudo isso estiver ok, ande com o carro e fique atento a roncos. Se houver algum, é bem possível que ele venha do diferencial, peça cujo conserto ou substituição nunca fica abaixo de R$ 2.000.
Estando tudo certo, teste a tração nas quatro rodas e a marcha reduzida. Procure testar o esses dispositivos em estrada de terra. Se isso não for possível, o teste no asfalto, com cuidado, pode indicar eventuais defeitos. Com a reduzida acionada, fazer uma curva fechada é uma tarefa difícil, já que o carro “gruda” no asfalto. Isso é sinal de que a reduzida e a tração estão funcionando bem.
No mais, a queixa mais comum contra o SW4 é seu baixo desempenho, nas primeiras versões. Se o valor da gasolina não for um problema para você, opte pela versão V6, que pode facilmente utilizar gás natural como alternativa para um custo menor de rodagem.
As primeiras versões a diesel, além de menos potentes, também enfrentam os altos custos de seguro como um empecilho a sua compra. Não adquira esse utilitário, a diesel, antes de fazer a cotação e saber se ele não vai pesar muito em seu orçamento. A opção pela falta do seguro é bastante arriscada, ainda mais considerando o quanto os veículos a diesel são visados atualmente.
Se a opção for realmente pelo motor a diesel, verifique se o carro demora a dar a partida. Isso pode ser motivado por algum defeito na bomba injetora, um conserto que nunca sai barato.
Outros cuidados importantes são com relação à parte elétrica, robusta como o carro em si, mas digna de atenção. Fique de olho se os vidros, travas e retrovisores apresentam algum defeito ou se, pelo contrário, funcionam bem. Defeito na parte elétrica também pode causar muito aborrecimento.
Cheque, por fim, se o ar-condicionado está refrigerando bem. Se não estiver, o defeito pode estar tanto em vazamento do gás refrigerante quanto em problemas no compressor. Se for este último o caso, fuja. O conserto, mais uma vez, não é barato.
Se você tem dúvida a respeito da compra, procure um mecânico de sua confiança ou leve o veículo a uma oficina de qualidade. Sabbatini costuma realizar inspeções em veículos na Jeep Trip antes que seus clientes os adquiram, o que sempre é mais uma garantia de satisfação.
Agradecimentos: Jeep Trip www.jeeptrip.com.br.

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