Guia de compra - VW Gol bola (segunda geração)

O modelo quando bem conservado, oferece custo/benefício. Veja as dicas para não levar um mico para a garagem
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Alexandre Ramos
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- A Geração II do Gol nasceu em 1994, como modelo 1995, embora o modelo antigo fosse produzido até 1996 como o mais barato da linha, apenas com o motor 1.0 carburado. O novo Gol era bem mais arredondado que o anterior, que por sua vez guardava muitas semelhanças com um outro modelo da VW alemã, o Scirocco. Mas embora a VW do Brasil tenha realizado um projeto inteiramente novo em termos de carroceria para o GII, a plataforma basicamente era a mesma da versão antiga, com as mesmas soluções de suspensão, freios e motorização.

O Gol era disponível nas versões 1000i, 1000i Plus, CL, GL, Furgão e GTi esta produzida até 1997 com motor 8V, com os motores 1.0, 1.6, 1.8 e 2.0. A única opção era de duas portas, até mesmo na Parati. A Saveiro ainda continuaria com a carroceria antiga até 1996, pois em 1997 sairia a nova versão da picape. Em 1995 a VW lança a série especial Rolling Stones, a primeira da Geração II, identificada por adesivos na traseira e colunas "C" as traseiras.

Em 1996 é a vez do lançamento da série especial Atlanta, em homenagem às olimpíadas realizadas naquele local; do Gol GTi 2.0 16V, que apresentava um grande ressalto no capô do motor, por causa da altura do cabeçote; e do TSi, uma tentativa da VW de restaurar a "aura" do extinto GTS, mas sem sucesso, pois o modelo apresentava a mesma motorização 1.8 do restante da linha.

Em 1997 o Gol passa a contar com injeção multiponto para todos os motores, pois até então apenas o GTi apresentava esse recurso. Com isso as versões mudaram de nome: o CLi, por exemplo, passou a ser chamado de CL 1.6 MI, em alusão à nova injeção. E é criada a versão TSi com motor 2.0, que duraria apenas até 1999.

Em 1998, com muito atraso em virtude de problemas de desenvolvimento, chegam as versões quatro portas do Gol e Parati, que também ganham versões GLS 2.0 que duram muito pouco no mercado e saem de linha já em 1999. É nesse mesmo ano é lançada a versão Special, que dura até hoje, e o motor 1.0 16V aspirado. E a VWB passa a importar algumas unidades do Gol da Argentina, caso da série especial Star. É o ano também em que saem de linha os Gol furgão 1.6 e 1.0, este por sinal produzido apenas em 1998,

Em 1999 a linha não traz grandes mudanças, pois já no ano seguinte a VW lançaria a Geração III, por sua vez também recentemente aposentada.

Cuidados na hora da compra

O Gol Geração II tem algumas deficiências crônicas de projeto, como o mau alinhamento das peças de carroceria das versões fabricadas até 1995, por causa de problemas de produção com os robôs da linha de montagem. Além disso, é preciso verificar cuidadosamente a parte inferior, à procura de trincas na região da parte inferior da parede de fogo, colunas das portas dianteiras e torres de suspensão dianteiras. Outras queixas de muitos proprietários dizem respeito à posição de dirigir, deslocada para a esquerda, fruto de uma característica ou falha? de projeto.

A qualidade dos plásticos empregados também não é boa na verdade é muito ruim mesmo! e a maior parte dos Gol Geração II apresenta problemas de desgaste acentuado, ruídos e quebras nos componentes internos, caso de peças de painel, grades de ventilação, tampa do cinzeiro e componentes do console. Nem mesmo as maçanetas internas escapam e demandam uma observação cuidadosa. E os modelos equipados com vidros elétricos podem apresentar problemas de subida dos vidros, por causa de desgaste nas canaletas ou nas máquinas.

Na hora de comprar seu Gol usado, verifique se os drenos de água localizados junto aos motores dos limpadores de pára-brisas não estão entupidos, pois são responsáveis pela entrada de água no interior do veículo.

Mecanicamente observe se os engates não estão duros demais, sinais de problemas na embreagem ou trambulador; a bomba de direção hidráulica costuma apresentar vazamentos em alguns veículos; cheque também se a bomba d`água não está com ruídos de funcionamento, o que indica a necessidade de troca do componente; variações na marcha-lenta são de responsabilidade do motor de passo defeituoso, em virtude do óleo que vem do respiro localizado na tampa do cabeçote; motores "fumando" podem estar com problemas nos anéis ou vedadores de válvulas, ocorrência comum nos motores AP. Mas não se assuste: mesmo em motores novos, o normal é consumir 1 litro de óleo a cada 1.000 km!

Finalmente, se não quiser comprar um Gol argentino, que apresentava ainda mais problemas de acabamento que os nacionais, cheque se o número de chassi não começa com o número 8, o que indica que é daquele país. Os brasileiros têm o número de chassi iniciado com o número 9. Boa sorte!

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