Guia de compras - Toyota Fielder

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Fernando Garcia
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Você quer uma perua confortável que acomode bem você e sua família e, para isso, faz algumas exigências: precisa ter mecânica acessível e confiável, oferecer bom nível de equipamentos, além de seguro barato e bom número de concessionárias autorizadas. Neste caso, você já pensou em ter uma Toyota Fielder?

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A perua foi lançada em maio de 2005 e compartilhava a mesma plataforma com o irmão Corolla, assim como o motor com bloco e cabeçote de alumínio 1.8 16V e comando de válvulas variável inteligente VVT-i de 136 cv a 6000 rpm.  Em suas dimensões, contavam com os mesmos 2,60 metros de entreeixos do sedã, mas no comprimento tinha 4.455 mm, ou 8 centímetros menor no comprimento total. Desta forma, a Fielder comportava 411 litros, ou 26 litros a menos que o Corolla.

Vendida em versão única, a Fielder era bem recheada para a época trazendo airbags frontais, ar-condicionado, direção hidráulica, relógio digital, CD-player, aviso sonoro de chave na ignição e de faróis ligados, regulagem de altura do banco do motorista e do volante, vidros e retrovisores elétricos, freios ABS, rodas de liga leve, alarme com controle remoto e travas elétricas com acionamento a distância e o travamento automático das portas quando o veículo atinge 20 km/h. Opcionalmente podia ser oferecida a transmissão automática de 4 velocidades com over drive.

A série especial S da Fielder só chegaria em setembro de 2006. Com 450 unidades produzidas, o modelo era diferenciado pelo apelo esportivo com a adoção de spoilers nos para-choques, saias laterais, faróis com máscara negra, faróis auxiliares, retrovisores, maçanetas, moldura de placa e bagageiro pintados na cor cinza, além de rodas de aro 15 com novo desenho. Na parte interna, a diferença ficava por conta do console central e manopla do câmbio pintados em prata, revestimento de couro, além de mostradores com novo grafismo e CD-player com entrada para arquivos com extensão MP3.

Em maio de 2007, a perua da Toyota recebia a tecnologia flex para o seu motor 1.8. Batizado de VVT-i Flex, a potência era mantida em 136 cv tanto na gasolina quanto no etanol, assim como o torque de 17,5 kgf.m a 4.200 rpm. Além dessa novidade, a linha 2007 também ganhou as versões XE-i e a top de linha SE-G que se distinguia basicamente pela grade e rodas com novos desenhos. Na lista de itens de série, contava com os mesmos acessórios do modelo de entrada incluindo o painel de instrumentos com iluminação Optitron, piloto automático, ar-condicionado digital e CD player para seis discos integrado ao painel.

Apesar de ter conquistado uma legião de fãs graças a sua resistência e confiabilidade do irmão Corolla, em 2008 a perua se despedia da linha de montagem na fábrica de Indaiatuba, interior de São Paulo contabilizando só no mês de agosto 234 unidades vendidas contra 328 unidades da concorrente Mégane Grand Tour que seguia sozinha no segmento de peruas médio-grande.

De olho na compra

Assim como o irmão Corolla, a Fielder também, de longe, é um carro que é muito bem quisto no mercado de usados, sobretudo quem é fã de peruas. Apesar de não ser mais fabricado, o modelo tem revenda fácil, independentemente da versão. Em parte, isso se deve à confiabilidade e custo-benefício que ele oferece. Por menos de R$ 30.000 – preço de um Fiat Palio Fire básico - é possível encontrar boas ofertas no mercado de usados como a versão XEi 2007 já equipada com ar, direção hidráulica, trio elétrico, airbags frontais, freios ABS, rodas de alumínio, câmbio automático de quatro marchas, além, é claro, do robusto motor 1.8 16V com comando de válvulas variável inteligente VVT-i de 136 cv.

Apesar da mecânica confiável e de todos os elogios que seus donos não poupam em fazer, só compre a Fielder de pessoas zelosas que fizeram todas as manutenções. Para saber o cuidado que o antigo proprietário deu ao carro, basta verificar se ele tem guardado junto ao manual de instruções o livreto de manutenção onde constam todos os serviços que foram feitos como a troca de óleo do motor e dos fluidos como freio, direção hidráulica, arrefecimento e, principalmente da transmissão automática. Lembre-se que este último item, dependendo do problema, o custo de um reparo pode chegar de R$ 4.000 a R$ 9.000, dependendo do problema.  Outra forma de descobrir se a manutenção está em dia é através das notas fiscais guardadas junto aos demais documentos.

Atente para a caixa de direção que pode apresentar folgas e ruídos, e são mais fáceis de perceber em paralelepípedos. Por isso, ao fazer o test drive, procure ruas com este tipo de piso para avaliar o estado do componente. Se você notar alguma imprecisão ou tranco no volante ao passar pelas irregularidades do piso, leve até um mecânico de confiança. Dependendo do diagnóstico, pode ser que precise trocar toda a caixa da direção. Se este for o caso, lembre-se que terá de desembolsar R$ 4.087 na autorizada já com a mão de obra inclusa. Neste caso, vale a pena pedir um bom desconto na hora de fechar o negócio com o proprietário.

Outros ruídos podem surgir na parte dianteira, que podem denunciar buchas de suspensão ou amortecedores trincados. Se a origem dos barulhos não vier destas peças, o problema pode estar nos coxins rachados do motor.

Não se esqueça de verificar o estado dos discos e pastilhas de freio tanto na parte dianteira quando traseira, que apresentam durabilidade baixa. Cada disco custa, em média, R$ 200 e pastilha R$ 222 na autorizada, fora a mão de obra.

Em maio de 2015, a Toyota anunciou um recall para os modelos fabricados entre 2004 e 2007 para a substituição do deflagrador do airbag do passageiro que poderia provocar a dispersão de pequenos fragmentos de metal da carcaça da peça juntamente com a bolsa deflagrada. Veja se a unidade em vista está na lista do chamamento através do número do chassi. Para mais informações, basta acessar o site da montadora www.toyota.com.br ou ligar gratuitamente para a central de atendimento ao cliente 0800 703 0206. Boa compra!

Outra opção de usado é...

Peugeot 307 2.0 SW

Importada da França em 2003, ela chegou em uma única versão e motor 2.0 16V de 138 cv e contava com: airbags, ar-condicionado digital, computador de bordo, check control, freios a disco nas quatro rodas com ABS e distribuição eletrônica de frenagem EBD, sistema antiderrapagem ASR e rodas de alumínio 195/65 R15, mas airbags laterais e de teto, faróis de neblina, sensor de chuva no limpador de para-brisa dianteiro e faróis com acendimento automático fazia parte da lista de opcionais. Se você curte apreciar as paisagens, o teto de vidro fixo é um show à parte. Outra versatilidade está na fileira de bancos traseiros individuais e removíveis para um melhor aproveitamento de bagagens. Com tudo isso, os 562 litros - ou 151 litros a mais que a Fielder - do volume do porta-malas podem ser ampliados para incríveis 1.500 litros.

Porém na questão da desvalorização, a perua da Toyota é a que menos sofre depreciação, e ainda leva a vantagem de ser mais econômica e melhor retomada. No seguro, a Fielder também sai na frente custando R$ 2.672 contra R$ 3.491 da 307 SW para um homem de 34 anos, casado e morador em São Paulo. (cotação feita no dia 02/07)

 

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