Guia de compras - Volvo S40

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Fernando Garcia
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Chegou a hora de trocar o carro e, para isso, você almeja um modelo que caiba no seu orçamento mas que nem por isso deixe de ser confortável, elegante, boa relação custo-benefício e, principalmente, seguro. Saiba que por todos estes atributos, as chances de você ter um Volvo S40 na garagem não é um sonho tão distante assim.

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Importado da Suécia, o sedã começou a ser vendido em fevereiro de 1997 em três versões com opções de câmbio manual de cinco marchas ou automático com quatro: a mais simples 1.8 16V de 115 cv, a intermediária 2.0 16V de 136 cv e a topo de linha 2.0 T4 de 200 cv. Todas elas vinham de série com ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, piloto automático, freios ABS, bancos em couro, lavador e limpador dos faróis e computador de bordo, estes três últimos itens disponíveis somente nas versões mais caras. A 2.0 e a 2.0 T4 recebiam CD-player no porta-malas e acabamento em madeira e a 1.8 dispunha de teto solar como único opcional, mas em 2001 deixou de ser importada.

Em 2003, o S40 passava pela sua primeira e discreta mudança. Ganhou novos para-choques, painel de instrumentos, faróis e lanternas e rodas de diâmetro maior – 205/50 R16. A versão T4 era diferenciada pelo acréscimo do aerofólio.

Já no pacote de equipamentos, todas ganhavam airbags de duplo estágio e de cortina, além de novo sistema de som, mas em 2004 a linha era totalmente reformulada e estreava a versão 2.5 T5 em substituição à T4. Vinha com o inédito câmbio automático com opção de trocas manuais do tipo sequencial Geartronic. O motor com cinco cilindros e 20 válvulas rendia bons 220 cv. Ganhou controle de tração, sistema de nivelamento da suspensão e faróis de xenônio de série. No mesmo ano surgiu a 2.4i de 170 cv que deixou de ser oferecida em 2007.

De olho na compra

Por menos de R$ 30.000, é possível ter na garagem um Volvo S40 2004 equipado com motor turbo 2.0 de 140 cv, câmbio e piloto automático, airbags frontais e laterais, computador de bordo, faróis de neblina e teto solar. Mas não se empolgue muito. As peças são difíceis de serem achadas no mercado paralelo e as originais custam muito caras. E para completar, algumas seguradoras já não fazem mais seguro, mesmo sendo importados na faixa de 8 a 10 anos de uso. Apesar dele não ser tão visado, uma dica é instalar um bom rastreador que custa, em média R$ 1.000 em média - tem empresas que nem cobram pelo aparelho, somente a instalação de R$ 300 - além das mensalidades que variam de R$ 40 a R$ 70, dependendo do plano e da empresa.

Segundo lojistas especializados em carros importados, todas as versões têm boa oferta no mercado de usados, o que vai depender da necessidade de cada um. No entanto, eles alertam para as versões mais esportivas como as 2.5 T5 turbo de 230 cv que costumam ser mais maltratadas pelos seus donos. Por isso, peça a um mecânico de confiança para avaliar o estado das buchas dos braços e amortecedores. Para os que possuem câmbio automático, um bom test drive vai ajudar a descobrir possíveis defeitos como trancos ou oscilações de giro, que podem indicar desgaste dos discos ou problemas no corpo de válvulas do câmbio. Lembre-se que um conserto em um câmbio desses pode ultrapassar facilmente a casa dos R$ 9.000. Por isso, vale a pena exigir do proprietário o livreto de manutenções devidamente carimbados com todas as revisões. A regra deve ser redobrada se a unidade em questão for turbinada, a qual a formação de borra no motor é muito maior. Às vezes o desconto não compensará a dor de cabeça que você terá na manutenção.

A substituição da correia dentada é recomendada a cada 50.000 km ou 36 meses. Por isso, veja se o antigo dono respeitou este intervalo de troca – incluindo o esticador - através do carimbo no livreto de garantia ou notas fiscais de compra das peças, porque, caso contrário, terá de pagar mais de R$ 1.200, fora a mão de obra.

Segundo concessionários da marca, o protetor de cárter que vem de série é feito de plástico de baixa qualidade - suscetível a quebras e trincas - e não protege o cárter de raspões em lombadas ou valetas. Um novo original custa mais de R$ 1.200 e o de metal que é vendido como acessório, pode ser adquirido por R$ 400.

Na hora de fazer o test drive, ao dar a partida, verifique se se a luz laranja do sistema da luz da injeção eletrônica permanece acesa, o que não é normal. Na maioria dos casos, o problema pode estar na bomba de combustível ou no separador de óleo. Só este último componente custa mais de R$ 1.400. Trafegando, observe se há ruídos metálicos, trancos e instabilidade ao fazer as curvas, pois o problema pode estar na bandeja da suspensão. Lembre-se que esta peça não sai por menos de R$ 2.000.

Alguns Volvo S40 de 2004 a 2006 (chassis n° 000001 a 157396) tiveram de trocar o tubo flexível de combustível do vão do motor cujo defeito poderia ocasionar vazamentos e até mesmo combustão no compartimento do motor. Para mais informações, disque 0800 707 7590 ou acesse www.volvocars.com.br. Boa compra!

Outra opção de usado é...

Mercedes-Benz Classe C

Assim como o sedã da Volvo, o da Mercedes-Benz oferece bastante conforto e segurança para quem está atrás de um sedã de luxo usado, mas que não custe muito caro. Em termos de manutenção, assim como o concorrente sueco, não dá dor cabeça, mas como todo importado, é preciso escolher bem o modelo que passou pela manutenção preventiva prevista pelo fabricante. Por aqui ela surgiu em 1993 (W202) nos modelos C 180 (1.8 de 122 cavalos), C 220 (2.2 de 150 cavalos) e C 280 (2.8 de seis cilindros, com 193 cavalos), cada uma com três variações: a básica Classic, a intermediária Elegance e a topo Sport. 

O porta-malas leva pequena vantagem: são 430 litros contra 415 litros do Volvo S40. Outra questão é a sua menor desvalorização em relação ao rival da marca sueca. Pesa a favor também o espaço interno, graças ao espaço entre-eixos de 2,69.

Se a ideia é ter um sedã melhor acabado e com farta lista de equipamentos de série, o Mercedes sai na frente, mas em compensação perde em manutenção: é uma das mais caras de todos os sedãs de luxo, perdendo apenas para o representante da Audi, o A4.

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