Para que o novo crédito seja liberado, o Governo Federal fará um ajuste na medida provisória. A decisão foi motivada pela rapidez com que os primeiros R$ 500 milhões foram consumidos - a previsão era de que durassem quatro meses, mas acabaram já no primeiro mês do programa.
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Além disso, mesmo com o programa algumas fabricantes se queixam de vendas desaquecidas - a Volkswagen, por exemplo, paralisou temporariamente sua produção em três fábricas alegando vendas fracas. E a General Motors também vai suspender as operações na unidade de São José dos Campos a partir do dia 3 de julho.
Nesta segunda "fase" do programa, as locadoras de automóveis também devem ser beneficiadas. Elas seriam incluídas nos incentivos 15 dias depois que que a Medida Provisória inicial começasse a vigorar, mas isso não aconteceu com a prorrogação da exclusividade do benefício para pessoas físicas. Segundo a CNN, os descontos já estão em vigor e valerão pelos próximos quatro meses ou até o fim do valor disponibilizado em créditos tributários.
Os descontos variam de R$ 2.000 a R$ 8.000 para veículos com preços "normais" até R$ 120 mil. Durante o período de isenções, algumas marcas reduziram os valores ainda mais por conta própria, o que levou a eventuais reduções bem superiores aos R$ 8.000.
As marcas beneficiadas diretamente pelo programa de incentivo foram Fiat, General Motors/Chevrolet, Honda, Hyundai, Nissan, Peugeot, Renault, Volkswagen e Toyota. Ao todo, 31 modelos, em cerca de 230 versões, foram atingidos pelo benefício.
O desconto dado pelo governo varia de acordo com três critérios - eficiência energética, preço e índice de nacionalização de componentes. Mas apenas os dois modelos que já eram os mais baratos do país conseguiram o desconto total de R$ 8.000: Renault Kwid na versão 1.0 Zen e Fiat Mobi na opção 1.0 Like.
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