São 3,60 m de comprimento, 1,67 m de largura, 1,55 m de altura e entre-eixos de 2,30 m. Medidas que, por si só, já deixam o Fiat Mobi Trekking fora da lista de muita gente.
Ou não? Confira a seguir três pontos positivos e três negativos do subcompacto.
Mobi Trekking
Três pontos positivos
1. Economia e autonomia
O Mobi Trekking tem um motor 1.0 Fire Evo de 74 cv e 9,7 kgf.m de torque, combinado com um câmbio manual de cinco marchas. Conjunto que entrega boas marcas em economia e autonomia.Na cidade, roda 13,5 km/l (gasolina) e 9,6 km/l (etanol). Já na estrada, as médias de consumo são de 15 km/l (gasolina) e 10,4 km/l (etanol).
Equipado com um tanque de 47 litros, tem uma autonomia de até 705 quilômetros.
2. Tamanho compacto
As dimensões compactas fazem com que o Mobi Trekking seja uma opção interessante se você dirige a maior parte do tempo sozinho e em percursos urbanos.O subcompacto tem direção leve, suspensão macia e robusta e cabe em qualquer lugar. Com um vão livre de 18 cm para o solo, raramente irá raspar a frente em saídas de rampas.
3. Equipamentos de série
Apesar de ser um dos carros mais baratos do Brasil, o Mobi Trekking tem lista de equipamentos até que bem completa, com vidros dianteiros e travas elétricas, limpador e desembaçador do vidro traseiro, central multimídia, direção assistida e ar-condicionado.Isso sem contar os itens de segurança obrigatórios por lei, como os airbags frontais, os freios com ABS e os controles eletrônicos de tração e estabilidade.
Três pontos negativos
1. Custos
Que fique bem claro: o Fiat Mobi Trekking é um carro acessível de manter. Mas não tão barato quanto alguns modelos da mesma faixa de preço.O custo com revisões até os 50 mil quilômetros será de R$ 3.940. Já a proposta mais acessível de seguro completo no meu perfil, via Auto Compara, saiu por R$ 6.911,30.
Concorrente direto do subcompacto da Fiat, o Renault Kwid Intense (R$ 75.530) tem custo de revisões até os 50 mil quilômetros de R$ 3.264,64. Já o seguro ficaria em R$ 5.574,87, na proposta mais barata de cobertura completa.
2. Conforto
Não é apenas o tamanho (sub) compacto. O porta-malas de 200 litros e a posição de guiar (com pedais deslocados para a direita) fazem com que o Fiat Mobi Trekking não seja uma opção tão bacana para quem valoriza espaço interno e boa posição de dirigir.Sem estourar tanto o orçamento, uma alternativa na linha Fiat é o Argo 1.0. O compacto sai por R$ 83.490 e não tem a pegada aventureira, mas oferece melhor desempenho, mais espaço e posição de guiar mais agradável.
3. Desempenho
O Fiat Mobi Trekking tem no consumo um dos seus pontos fortes. Já o desempenho é comedido: o motor Fire Evo é um típico 1.0 de quatro cilindros, que exige que o motorista estique bem as marchas para extrair o melhor rendimento.A prova: o hatch vai de 0 a 100 km/h em 14,4 segundos e atinge 152,2 km/h de velocidade máxima.
Um carro com desempenho ligeiramente superior (e até mais barato) é o Citroën C3 na versão Live: sai por R$ 72.990 e usa o 1.0 Firefly de três cilindros, que desenvolve 75 cv e 10,7 kgf.m de torque. Acelera de 0 a 100 km/h em 14,1 segundos e atinge 160 km/h.
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