Quando vale a pena negociar na venda de veículos

Condições do carro, moto ou utilitário podem fazer você ganhar mais dinheiro. Às vezes, porém, vale a pena dar desconto

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Redação WM1
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Você colocou seu veículo para vender e apareceu um comprador interessado. Para fechar negócio, é comum haver uma negociação no preço inicialmente anunciado, cujas bases dependerão das partes envolvidas e da pressa (ou não) em passar o bem adiante.

Caso o seu carro, moto ou utilitário esteja com baixa quilometragem, de até 50 mil km, em condições originais e sem detalhes nem restrições, a orientação é estabelecer o valor com base na tabela Fipe, que pode facilmente ser consultada na Webmotors. "Se você não tiver pressa para vender, especialmente se a intenção for trocar por um modelo mais novo, o indicado é pedir o valor Fipe, que representa o real valor de mercado, em negociação entre particulares", recomenda Amos Lee Harris Junior, CEO da Uniauto (Universidade Automotiva).

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Crédito: Webmotors/WM1
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Para o especialista automotivo, se a venda for para uma loja ou concessionária, vá se preparando para ganhar menos: para garantir margem de lucro e cobrir custos como comissão do vendedor, as revendas profissionais em geral pagam cerca de 20% a menos que a tabela Fipe. Ainda assim, há margem para negociar.

"Se você quiser vender para trocar por um veículo mais novo ou zero de maior valor, muitas concessionárias pagam a integralidade da Fipe e ainda dão margem para negociar, especialmente se o seu veículo estiver original, sem detalhes e pouco rodado. Dá para pedir, por exemplo, quitação do IPVA e do licenciamento", afirma.

Especialmente se a venda for para um lojista, a margem de negociação fica bem mais difícil se você estiver precisando mesmo é do dinheiro na mão. Para Harris Junior, só vender acaba fazendo o preço cair. "Muitas vezes, é até uma desvantagem pedir um valor a mais ao lojista em uma situação como essa. O lojista logo percebe que o vendedor do veículo está em uma condição financeira delicada e toma proveito disso. O mesmo vale para a famosa 'troca com troco', que é vender seu veículo para comprar outro de menor valor, e ficar com a diferença", ensina o especialista.

CARRO PRECISA DE REPAROS? DÊ NUM DESCONTO

Se a venda for fechada entre pessoas físicas, o vendedor pode aceitar uma redução no valor inicialmente pedido caso seu veículo apresente a necessidade de algum reparo.

O comprador pode verificar eventuais problemas fazendo uma vistoria cautelar, em empresa especializada, ou levando um mecânico de confiança para fazer uma avaliação das condições do carro, moto ou utilitário. O mesmo vale para eventuais multas ou débitos pendentes. "Nesses casos, se o vendedor quiser fechar negócio, é melhor ceder e dar o desconto para evitar dores de cabeça posteriores, como uma posterior cobrança ou até desistência de parte do comprador por conta de algum reparo não previsto", orienta Amos Lee Harris Junior.

Quanto à presença de acessórios e itens extras eventualmente instalados, até dá para tentar dar uma melhorada no preço com o comprador, porém Harris Junior adianta que é difícil obter uma valorização extra por conta desse fator.

"O que mais conta para definir preço, seja na venda para particulares ou lojistas, são a originalidade e a baixa quilometragem. Acessórios não costumam agregar valor sobre a média informada na tabela Fipe", destaca.

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