O cenário negativo significaria o quarto ano consecutivo de queda nas vendas. Se levado em consideração toda a cadeia automotiva, o que inclui caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários, a expectativa é de redução de 5,20%.
“A falta de confiança do consumidor combinada com taxas altas de desemprego, inflação e juros foram determinantes para a queda (de 25,59%) do mercado em 2015. Esses problemas devem continuar a persistirem durante um bom tempo em 2016”, considerou o presidente da entidade, Alarico Assumpção Júnior.
A consultora da MB Associados, Tereza Fernandez, atribuiu a projeção negativa para 2016 também por questões políticas. “Os ajustes fiscais continuam travados no Congresso e a substituição do ministro da Fazenda (Joaquim Levy por Nelson Barbosa) mostram que boa parte do ano deve continuar estagnado”, comentou. “Há de considerar também que as grandes estatais estão longe de fechar no azul e que a insolvência das empredas e das famílias devem piorar.”
MOTOS
Levando em consideração somente o setor de motocicletas, a retração prevista é de 4,1%. De tal forma, o volume de vendas para 2016 ficaria em 1.221.110 unidades.
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