Quando o tema é sonho, casa e carro estão no topo das listas. O carro está no desejo de grande parte dos brasileiros. Mas como o carro, hoje, é um item razoavelmente caro, alcançar esta conquista requer um bom planejamento financeiro e, claro, dinheiro.
Para ajudar as pessoas a conquistar essa tão sonhada aquisição, preparamos junto com a equipe da Sim, empresa de crédito do Grupo Santander, um Guia com os sete principais passos para que você possa se organizar e comprar o seu carro sem precisar se endividar.
É preciso organizar sua vida financeira antes de qualquer aquisição. O ideal é fazer um levantamento anual. Veja qual a estimativa de dinheiro comprometido e de potencial de reserva. Com um orçamento anual planejado, fica mais fácil controlar os gastos e não cair em “pegadinhas” que podem surgir - o famoso "depois eu pago".
A primeira coisa a fazer é anotar quanto você ganha e quanto gasta. Os gastos podem ser separados em essenciais e não essenciais. Os essenciais são aqueles que precisamos para viver. Moradia, alimentação, transporte e vestuário. São gastos que não temos como deixar de ter.
Os não essenciais são aqueles supérfluos. Eles são igualmente importantes, mas podem ser deixados de lado por uma boa causa. Estão nesta lista idas a restaurantes, bares, passeios, bens de consumo etc. Neste item é importante sempre se perguntar: eu realmente preciso comprar isso?
Uma das formas de conquistar a compra do automóvel é ter as contas em dia. Se você precisar de crédito para financiar a compra parcial ou total do carro, terá necessariamente que ter seu nome limpo.
Aproveite para reavaliar as dívidas que você tem e verifique se há margem para negociação. Muitas empresas fazem os famosos "feirões limpa nome", eventos onde é possível negociar até 90% do valor original das dívidas. Isso pode ser um meio para aumentar o seu poder de compra e até de investimento no ano.
Um bom bate-papo com a empresa à qual você deve é uma saída. Renegocie. Apresente sua situação e desenhe um plano para alcançar seus objetivos.
Outro ponto importante para ficar em dia é avaliar se os gastos com itens do cotidiano podem ser diminuídos. Por exemplo: transporte, luz, gás, água. Analise se o pacote de TV por assinatura, a internet e o celular são os mais adequados. Enfim, bote tudo na ponta do lápis para analisar possíveis economias.
3. Entrada ou pagamento à vista?
Se você não tiver todo o dinheiro e precisar financiar, é importante saber que você pode ter que ficar um bom tempo sem o tão sonhado automóvel. Um dos pontos positivos desta espera é poder negociar um valor menor de financiamento, dependendo do tamanho da entrada. Se não puder ou não quiser esperar, saiba que é possível financiar, mas o custo ao longo tempo pode ser maior do que aquele que você teria caso pudesse dar uma boa entrada.
Analise também os juros cobrados nos financiamentos, e se a parcela mensal cabe no seu orçamento mensal e anual. E sempre que uma graninha extra entrar, como o saque aniversário do FGTS, o 13º salário ou mesmo um prêmio ou herança, pode ser usada para abater as parcelas.
4. Consórcio é uma saída
Muitas pessoas não conhecem, mas o consórcio pode ser uma forma interessante de adquirir um bem como um automóvel. Se for bem utilizado, cumpre bem o papel. Ele é um meio termo entre o financiamento e juntar todo o dinheiro para a compra do carro. O custo é bem baixo e, se você for sorteado, tem a possibilidade de sair com seu sonho antes do planejado.
A parte ruim é não ser contemplado logo no começo e ter que esperar algum tempo para conquistar seu carro. Mas, no geral, o consórcio é uma forma interessante para quem não quer gastar muito dinheiro, mas ao mesmo tempo não tem pressa de obter o automóvel.
5 – Carro é uma família
Você já deve ter ouvido a expressão de que um carro é uma família. Isso significa que, em alguns casos, os seus custos podem ser altos. Por isso, verifique o custo antes de comprar. Se informe se o modelo que você deseja requer muita manutenção, se ela é muito alta e se gasta muito combustível, por exemplo.
Se for comprar um automóvel usado, veja com alguém da sua confiança o estado geral do veículo. Verifique pneus, motor e funilaria. Quanto menos problemas, menor serão os custos. Não esqueça de colocar no papel o valor anual do seguro. Essa é uma parte importante: caso seu carro seja roubado ou furtado, seu prejuízo não será integral.
6. Crie metas
Traçar metas de conquistas de curto, médio e longo prazos é essencial para manter a fidelidade ao dinheiro que pretende guardar. Crie uma disciplina. Veja o que é possível atingir em um curto espaço de tempo.
Os especialistas em finanças pessoais sempre alertam para a importância de se ter um objetivo para guardar dinheiro. Então se o seu é a compra do carro de maneira integral, veja quanto consegue guardar todo mês para esta conquista. Esta regra vale tanto para quem quer juntar uma entrada maior quanto para quem deseja poupar e adquirir o bem à vista. Neste último caso, as chances de ganhar um desconto são maiores, pois quanto maior for a entrada, menor será a parcela do financiamento ou consórcio. Neste último caso, pode ser utilizado para dar o lance.
7. Como fazer para o dinheiro “crescer”
Uma das formas de você juntar o dinheiro, seja para a compra à vista ou para a entrada, é planejar onde o seu dinheiro será guardado até que possa, então, ser utilizado.
Especialistas em finanças recomendam que, quando o assunto é juntar dinheiro para um objetivo de curto prazo, o ideal é escolher opções de investimentos que tenham a chamada liquidez. Mas o que significa isso? Calma, liquidez quer dizer que você pode sacar o dinheiro a qualquer momento. Um bom exemplo é a poupança. Nela, você aplica o dinheiro e pode resgatar quando quiser, sem custo, nem taxa ou imposto. No entanto, é importante dizer que o rendimento da poupança é por aniversário. Ou seja, se você aplicar hoje R$ 100, o rendimento só vai aparecer na sua caderneta daqui 30 dias. Se tirar o dinheiro antes, vai sacar apenas os mesmos R$ 100.
Investimentos simples como os fundos DI ou os CDBs podem ser opções para quem está juntando dinheiro para um objetivo de curto prazo, como é o caso da compra do carro. Essas aplicações rendem diariamente, têm liquidez e não têm o chamado aniversário, como no caso da poupança. Só é preciso ficar atento que, nestes dois casos, você paga imposto de renda.
Independentemente do tipo de financiamento e da forma em que você escolher para adquirir o seu bem, o essencial é planejamento, foco e disciplina.



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