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Usado Novo: o versátil Honda Fit de 2ª geração

Carro vendido entre 2008 e 2014 ainda é bem valorizado no mercado de usados por sua mecânica e espaço interno

por Lucas Cardoso


O Honda Fit deixou de ser fabricado e vendido no Brasil no fim de 2021. Apesar da sua despedida, o monovolume ainda é um dos carros seminovos ou usados mais procurados do mercado.
Parte desse interesse se deve à fama versatilidade: o Fit é um daqueles caros pequenos por fora e grandes por dentro. Bote nessa conta também sua reconhecida robustez e a confiabilidade que a marca japonesa alcançou no Brasil, e temos aí um ótimo negócio!
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No caso da versatilidade, por exemplo, podemos citar as opções de rebatimento dos assentos, a boa medida de entre-eixos (2,50 m) e o banco traseiro modular, que podia ser içado e liberar espaço para transporte de itens grandes.

Usado novo: Honda Fit

Primeira geração do Honda Fit

Já a robustez decorre da mecânica confiável e de manutenção fácil e relativamente barata. Os motores instalados ainda na primeira geração, que rodaram entre os anos de 2003 e 2008, até hoje são lembrados por sua resistência.
Nessa primeira linha, o monovolume tinha apenas uma motorização: 1.3 com oito válvulas, só a gasolina, que rendia 80 cv. O motor podia ser casado com câmbio manual de cinco marchas ou com automático do tipo CVT.
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Para atrair ainda mais o público brasileiro, na linha 2005 a Honda atualizou a mecânica adicionando uma nova unidade mais potente. Agora, o Fit tinha 105 cv entregues pelo motor 1.5 16 válvulas aspirado e com comando de válvulas variável - mas ainda só a gasolina.
Faltava ao Fit ser flex. Então a Honda mudou de novo a mecânica no ano seguinte. Em 2006, o motor 1.3 foi atualizado e passou a rodar também com etanol.  Dois anos depois, na linha 2008, o modelo passou por sua primeira atualização mais profunda: veio a 2ª geração

A mudança alterou diversos parâmetros do Fit. A lista incluía a parte mecânica, o visual, os equipamentos e também o tamanho do monovolume. Nas dimensões, o modelo ganhou 5 cm no comprimento e 2 cm na largura.

Segunda geração do Honda Fit

A lista de equipamentos dessa segunda geração tinha o suficiente para que o consumidor topasse pagar o valor proposto pelo modelo - o Fit sempre foi mais caro que a maioria dos hatchs do mercado. O Honda tinha direção com assistência elétrica, ar-condicionado, vidros, travas  e retrovisores elétricos,  e rodas de liga leve. Tudo isso desde a versão de entrada LX.
Nas versões mais completas, entre elas a topo EXL, o modelo tinha ainda faróis de neblina, rádio com MP3, volante multifuncional, ar-condicionado automático e opção de trocas de marchas por aletas atrás do volante.

A ergonomia era outro ponto alto, uma vez que o modelo oferecia volante com ajustes de profundidade e de altura. Os bancos tinham regulagens nos dois eixos.
Em relação à geração anterior, a segunda também deu um salto no nível de acabamento interno. O design do painel com rádio integrado, por exemplo, deu uma cara nova para o modelo. A padronagem do revestimento dos bancos também foi atualizada.

Mecânica confiável


A parte mecânica dessa segunda geração manteve os mesmos motores, mas com um considerável acréscimo de potência para cada um. O motor 1.3 passou a ter 101 cv e o 1.5,  116 cv.
A transmissão, contudo, deixou de ser o CVT e virou automática tradicional, com conversor de torque e cinco velocidades. E foi com essa mesma mecânica que o monovolume se manteve até o fim da segunda geração, em 2014.
Antes do fim, no entanto, o Fit ainda teve uma pequena reestilização de sobrevida com mudanças na dianteira e na traseira. Nesse meio tempo, o monovolume também ganhou e perdeu versões.


Escolha segura

A mecânica confiável, o bom espaço interno, a modularidade dos bancos, a segurança elevada do modelo, o caprichado acabamento interno e a boa lista de equipamentos faziam dessa geração do Fit a mais interessante. Se botarmos o parâmetro custo-benefício, pode ser até mais interessante que os modelos da terceira geração e do que hatchs atuais.
A maior parte desses modelos pode ser encontrada com preços, em média, de R$ 40 a R$ 60 mil. Um valor inexistente para modelos zero-quilômetro.

Então, quem deseja um automóvel enxuto por fora e espaçoso por dentro, com mecânica confiável, bem equipado e versátil, deve ficar de olho em um Fit de segunda geração.

Para motivar o caro leitor, fizemos uma lista com três unidades do monovolume que têm boas condições e baixa quilometragem.
A primeira delas está em Belo Horizonte (MG). O proprietário de um modelo versão LXL manual, ano 2009, pede R$ 44 mil. A unidade tem rádio com MP3, ar-condicionado, vidros, travas e rodas de liga. O valor está R$ 6 mil acima da tabela Fipe, mas pode ser justificado pelo bom estado de conservação da unidade e pela quilometragem abaixo dos 60 mil.
Outra unidade também na versão LXL 1.4 manual, mas ano 2010, é anunciada por um proprietário de Osasco (SP), por R$ 43 mil. Na cor prata, o modelo tem os mesmos 60 mil quilômetros no painel e rodas de liga leve pintadas na cor preta.
Por último, o proprietário de uma unidade do Fit na versão LX 1.4 manual, ano 2012, que já tem a dianteira atualizada, pede R$ R$ 48.900 para se desfazer do modelo. Mesmo com 10 anos de estrada, a unidade tem aspecto de nova e menos de 60 mil quilômetros rodados. Segundo o proprietário, o carro passou por todas as revisões em concessionária.
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