Nos últimos anos, os leitores mais atentos das nossas avaliações e notas de lançamentos ouviram o termo pneus verdes. No entanto, o que é isso? Vale a pena instalar em um carro que não é equipado com esse tipo de borracha de fábrica? O WM1 resolveu tirar essas dúvidas.
Os pneus verdes têm mais sílica na composição da borracha, que substitui o negro de fumo. Com isso, a resistência ao rolamento é reduzida em 40%. No quesito produção, há menor uso de petróleo, o que diminui o impacto ambiental do setor.

O grande ganho está no consumo de combustível. Segundo as fabricantes, a economia pode chegar a até 8%. Além disso, há redução na emissão de CO2 na casa dos 5%. A melhoria é apontada por etiquetas do Inmetro, que mostram quais os níveis de consumo de cada pneu, tal qual feito com os carros.
Lembre-se que a economia de combustível é bem variável. A qualidade do etanol e da gasolina, que recentemente passou por mudanças no Brasil, e do pneu também interferem no consumo. E também, e principalmente, o comportamento do motorista ao volante.
Fomos pesquisar os preços desse tipo de pneu. Em média, custam 7% a mais em medidas com aros 15" ou 16". Nas medidas mais comuns, isso representa uns R$ 20 a mais que um convencional - em alguns casos, são até mais baratos. Mesmo ao considerar a versão mais cara, há uma vantagem.
O custo adicional será de R$ 100 ao se considerar a troca dos quatro pneus mais o estepe. Se os pneus durarem dois anos, de acordo com sua rodagem, e seu gasto mensal é de R$ 500 com combustível, a economia seria de R$ 40 mensais. Portanto, em questão de três meses o custo adicional do pneu verde seria recuperado.