Cinco dicas para saber se o carro já foi batido

Veja a quais detalhes você precisa ficar atento para descobrir se o veículo de seu interesse já passou por sinistro

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André Deliberato
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Se você procura por um automóvel seminovo ou usado e planeja dar uma navegada nas ofertas da Webmotors, fique nesta reportagem.

Antes de formalizar uma proposta ou assinar qualquer documento de transferência, uma boa ideia é saber se o veículo já passou por algum sinistro. Por isso, trazemos para você cinco dicas para saber se o carro já foi batido.

É importante que você procure conhecer o vendedor e, antes mesmo de ver o automóvel, perguntar sobre todos os procedimentos que o veículo já tenha enfrentado - é de se esperar que a resposta seja verdadeira, afinal.

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Seja direto: questione se o modelo já bateu alguma vez, se já precisou fazer algum conserto grande ou mesmo se qualquer ajuste de fábrica teve de ser feito na concessionária.

Chevrolet Onix Plus Premier 2020
Farol, portas, capô e todas as partes móveis da carroceria precisam estar alinhados. Fique atento a isso
Crédito: Ricardo Rollo/WM1
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Esse carro já foi batido?

1. Repare na simetria

A primeira coisa a ser analisada é a simetria entre faróis, lanternas, vidros e portas - e tudo que possa ser mexido de maneira relativamente simples, inclusive painel e outras partes da cabine. Em resumo, é bom reparar no alinhamento de todos os pontos estratégicos do carro.

Fique de olho para ver se o carro mantém o alinhamento natural, desde o capô, passando pela lateral, até chegar ao porta-malas.

Repare sempre no espaçamento entre as portas e a carroceria. Abra e feche o capô para ver se ele encaixa corretamente - e faça o mesmo com as portas e também com a tampa do porta-malas.

2. Pintura

Quando for avaliar o carro pessoalmente, procure observá-lo em um local bem iluminado - a luz do sol é a melhor e mais natural para isso. Evite locais escuros e/ou garagens.

Repare bem na pintura: se você notar alguma alteração no tom, aproxime-se e passe a mão na área suspeita para ver se existe impureza ou irregularidades no acabamento - isso pode mostrar que aquela superfície foi repintada e, possivelmente, batida.

3. Confira o local do estepe

A parte de trás do carro é fácil de ser arrumada por funileiros, mas uma coisa que nunca é feita após a batida é a correção do local onde fica o estepe - que normalmente é posicionada dentro (e abaixo) do espaço porta-malas.

Fique de olho: essa região pode entregar o tamanho de uma batida. Como o formato é originalmente oval, é possível que o serviço esteja "porcamente" refeito, com alguns pontos de solda visíveis.

A dica é retirar o conjunto do estepe e conferir em detalhes.

Porta-malas do Fit rebatido
Fique atento ao compartimento do estepe no porta-malas: pontos de solda e deformações podem indicar sinistros
Crédito: Ricardo Rollo/WM1
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4. Histórico/laudo cautelar

Peça ao dono do carro o histórico do veículo e observe se há sinistro de colisão. Lembre-se que nem sempre um carro batido terá o registro de acidente.

Fique ligado: veículos que têm apontamentos na documentação sofrem depreciação de 20% a 30% na hora da revenda.

Mas, como falamos, nem todas as batidas danificam o carro a ponto de fazer o registro no histórico. Afinal, algumas são leves e exigem apenas retoques de funileiros da lataria - e na pintura.

5. Leve para análise

Se mesmo após você conferir tudo isso ainda houver dúvidas, peça a análise de um profissional, pois a forma mais eficiente de saber sobre esse tipo de problema é consultar justamente um funileiro.

Acredite: eles têm olhos clínicos para perceber batidas (até mais leves) e saberão avaliar se o modelo sofreu, ou não, danos e/ou problemas estruturais, além do valor estimado para a compra.

Há também empresas de vistoria cautelar que fazem o levantamento do carro, desde documentação e multas, até sinistros e verificação da lataria.

Vídeo: veja dicas para saber se o carro já foi batido