Óleo de transmissão: já checou o nível do seu?
Muita gente nem faz ideia, mas o câmbio do carro também usa lubrificante e ele deve ser verificado nas revisões
Importantíssima para colocar o carro em movimento, a caixa de marchas é uma peça renegada. Poucas pessoas dão a atenção e o cuidado que o componente merece. Quer um exemplo? Muita gente nem sabe que ela usa óleo e que o lubrificante precisa ser verificado.
Sim, isso mesmo. Se você é um desses, fique atento. Dentro da transmissão há óleo, que tem a função de lubrificar as engrenagens da caixa de marcha. Cada câmbio usa um tipo diferente de lubrificante, sempre especificado pela montadora no manual do proprietário. As características do óleo de transmissão variam desde as suas propriedades específicas à viscosidade.
Alguns tipos de óleo da transmissão têm validade e suas trocas devem ser efetuadas de acordo com o guia de manutenção do carro, fornecido pelo fabricante. O período de substituição varia entre intervalos de 60 mil e 100 mil quilômetros.
No entanto, existem outros óleos de transmissão que têm a mesma durabilidade do carro, ou seja, não precisam ser trocados nunca. Ainda assim, é preciso sempre conferir o nível do fluido durante as revisões. Caso esteja abaixo do ideal, é necessário completar.
Caso o câmbio trabalhe com nível de óleo inferior ao mínimo exigido pelo componente, diversos problemas podem acontecer. Engrenagens podem se desgastar excessivamente e acarretar quebra ou até mesmo um superaquecimento do sistema pode acontecer, visto que em alguns câmbios, o óleo também serve como uma espécie de líquido de arrefecimento.
Na dúvida, para não ser enganado e também para não correr riscos, consulte sempre o manual do proprietário do carro. Lá, esse e outros tipos de dúvida serão sanados na hora.