O motor a combustão interna (MCI), gasolina, de 2.5 litros (ciclo Atkinson) e um elétrico geram uma potência combinada de 194 cv na picape híbrida Maverick. O torque combinado não pode ser calculado em razão do tipo de caixa de câmbio automática, que varia o torque final conforme aceleração, velocidade e outras variáveis. Assim, é indicado apenas o torque do MCI, de 21,4 kgfm.
Na vida prática, houve incremento de desempenho na picape média da Ford, que é capaz de acelerar de zero a 100 km/h em 8 segundos - bom índice para um veículo de 1.829 quilos de massa. E o consumo surpreende: 15,4 km/l na cidade e 13,5 km/l na estrada.
A chegada da tração integral coloca a Maverick Hybrid em outro patamar de versatilidade. O sistema envia torque ao eixo traseiro quando sensores identificam perda de aderência ou condições de piso que exijam mais tração. Inclui um assistente de descidas e cinco modos de condução: Normal, Eco, Esportivo, Escorregadio e Rebocar/Transportar.
Há uma nova central multimídia de 13,2 polegadas e conectividade sem fio com Android Auto e Apple CarPlay. Na avaliação inicial ao longo de 140 quilômetros entre São Paulo e Tatuí (SP), a sensação de dirigir a picape híbrida foi muito boa.
Os motores a combustão e elétrico trabalham sem as vibrações, os ruídos e a aspereza típicos dos de ciclo diesel. No desempenho fora de estrada, no campo de provas da Ford em Tatuí (recém-ampliado com dois novos prédios), a tração nas quatro rodas demonstrou eficiência em rampas, curvas e trechos escorregadios ao atuar nos momentos certos por demanda.
O assistente de reboque Pro Trailer, empregado bem menos aqui do que nos EUA, facilita bastante a vida de quem precisa usá-lo. Preço: R$ 239.900.
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