Nova Trailblazer evolui e fica mais barata

SUV da Chevrolet chega em duas versões partindo dos R$ 159.990
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Karina Simões
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Você sabe qual o carro mais potente fabricado no Brasil? Tenho minhas dúvidas sobre o percentual de pessoas que lembrariam do SUV Trailblazer para esta resposta. Pois é ele mesmo, equipado com um motor 3.6 V6 de 279 cv, o SUV da Chevrolet chega à linha 2017 com inovações tecnológicas, mecânicas e um visual mais moderno. Além do V6, ele será oferecido ainda com o motor 2.8 TurboDiesel, ambos equipados com câmbio automático de seis marchas e na versão de acabamento LTZ, por R$ 159.990 e R$ 189.990, respectivamente.

Primeiro ponto a ser citado: o Trailblazer ficou cerca de R$ 3.000 mais barato que o vendido atualmente, que custava R$ 163 mil, na versão V6. De acordo com a GM, são 50 inovações, a maioria segue as ateraões da nova S10. De cara, percebemos as mudanças que o alinham com o DNA global da Chevrolet.  Assim como a picape, os faróis são novos e ganharam a assinatura em LED, enquanto grade, capô, rodas e para-choque foram totalmente redesenhados. Qualquer semelhança com a S10 não é mera coincidência, já que ambos foram desenvolvidos ao mesmo tempo. As principais diferenças entre eles são o acabamento cromado na grade, as rodas de alumínio aro 18 exclusivas e, claro, a caçamba. 

O acabamento da cabine foi praticamente todo revisto e está exatamente igual ao da nova S10 topo de linha, High Country. Os forros de porta e bancos ganharam novo revestimento, em couro. O quadro de instrumentos é bonito e de fácil visualização. Traz computador de bordo, velocímetro digital e parâmetros de manutenção do veículo - incluindo pressão dos pneus e vida útil do óleo .

 

Ainda no painel, o destaque vai para as grandes saídas de ar, ar-condicionado digital redesenhado (com botões e peças do painel adaptados da Colorado, vendida nos Estados Unidos), multimídia MyLink 2 com tela de 8 polegadas sensível ao toque, compatibilidade com Android Auto, Car Play, sistema OnStar, navegador 3D e comando de voz.  Entre os itens de conforto, o SUV ganhou também partida à distância feita pela chave.

 

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Dinâmica

Aqui vale ressaltar o porte grandalhão do Trailblazer. São 4,88 metros de comprimento, 1,90 metro de largura e 2,85 metros de distância entre os eixos – cerca de 10 centímetros a mais que os principais rivais (SW4 e Discovery Sport). Sete ocupantes viajam confortáveis, já que há espaço de sobra e as três fileiras de assentos estão dispostas em diferentes níveis de altura. 

 

O espaço para bagagem varia de 205 litros a 1.830 litros, dependendo da configuração dos bancos, e o peso é de 2.106 kg. Para empurrar toda essa massa há uma opção 2.8 turbodiesel com 200 cv de potência e 51 kgf.m de torque, e também a opção a gasolina 3.6 V6 que incorpora, entre outras tecnologias, injeção direta de combustível. 

 

Para este motor são 279 cv de potência (2 cv a mais que a versão anterior) e 35,7 kgf.m de torque, acoplado a um câmbio automático de seis velocidades, o que o coloca como veículo nacional mais potente produzido no País. E foi essa a configuração que escolhemos para experimentar.

 

Durante o trajeto foi possível perceber as melhorias no trabalho de isolamento acústico e o quanto a leveza da direção elétrica ajuda em pequemas manobras, especialmente na cidade. A suspensão recebeu novos coxins e amortecedores, e isso contribuiu para uma redução da movimentação lateral do carro, uma maior sensação de segurança para quem ocupa a cabine e também de controle por parte do motorista.

 

Embora a GM não ressalte suas capacidades off-road, vale lembrar que este SUV é montado sobre longarinas e possui tração 4x4 com reduzida.

 

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Bebe menos?

A Chevrolet não divulga dados de consumo, mas estamos falando de um V6 a gasolina, ou seja, não dá para esperar um milagre neste quesito. Para aliviar um pouco o bolso, o Trailblazer conta com uma função ECO, que privilegia a economia de combustível.  No mais, a marca fez melhorias na aerodinâmica, nos conteúdos eletrônicos e peças estruturais, que baixaram em 13 kg o peso do carro. Com isso, houve uma melhora no consumo de combustível de até 3,4% ante o modelo anterior.

 

Segurança e tecnologia

 

Entre os novos itens de comodidade, destacam-se a câmera de ré com gráficos para auxílio em manobras e alerta de movimentação traseira, sensor de estacionamento dianteiro, sistema de partida do motor por controle remoto, vidros laterais com mecanismo de abertura e fechamento por meio da chave e sistema de áudio premium.

 

Controles eletrônicos de tração e de estabilidade, e os assistentes de partida em rampas e de descida, também fazem parte dos equipamentos de série. Quanto ao pacote de segurança, além de airbags frontais, laterais e de cortina, e sistema isofix para fixação de cadeirinhas infantis, a GM resolveu explorar no SUV tecnologias como o alerta de ponto cego, o alerta de saída de faixa e o alerta de colisão frontal. Os alertas funcionam por meio de aviso sonoro e uma luz no painel, ele não freia sozinho ou corrige a trajetória.  

 

Por mais que o carro tenha evoluído, senti falta de um mero ajuste de profundidade da coluna de direção (só há ajuste de altura), fechamento automático da tampa do porta-malas, partida por botão ou até um controle de cruzeiro adaptativo, ítens comuns a veículos que beiram os R$ 200 mil. É, sempre há mais para se evoluir...

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