O prazo é curtíssimo para uma empresa que tem um enorme portfolio, mas a companhia diz que investirá cerca de US$ 300 milhões no desenvolvimento de produtos, equipamentos, ferramentas, infraestrutura e, claro, na produção de novos modelos.
José Boisjoli, presidente e CEO, já havia afirmado que a eletrificação dos veículos não era uma questão de "se", mas de "quando". Agora, a BRP definitivamente acelera nessa direção e em breve veremos não só o Spyder e as motos aquáticas eletrificadas, mas também snowmobiles, ATVs, UTVs, karts, motonetas e motos movidos por motores elétricos e baterias.
A BRP pretende desenvolver suas próprias tecnologias e, para isso, usará fundamentalmente a fabricante de motores Rotax, que é parte do grupo BRP e tem sede e fábrica em Gunskirchen, na Áustria. Mas a ação será capitaneada, naturalmente, pela matriz da BRP, que fica em Quebéc, no Canadá, onde será criado um novo Centro de Desenvolvimento de Veículos Elétricos.
Lá, também surgirão novas áreas de testes em dinamômetros e uma célula de produção robotizada, entre outras divisões. E, por fim, entrará no bolo a fabricante de motos elétricas Alta Motors, que passou a fazer parte do grupo em 2019. Foi através dessa marca que a BRP lançou o protótipo Rotax Sonic E-Kart.
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A Bombardier Recreational Products (BRP) tem vendas anuais na casa dos US$ 6 bilhões, está presente em mais de 120 países e tem cerca de 12,6 mil funcionários. No Brasil, é representada por 71 concessionários.
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