Pressão: 5 superesportivas para acelerar na pista

A chegada das novas BMW S 1000 RR e Ducati Panigale V4 S esquentou o segmento das superbikes. Veja as opções disponíveis

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Alexandre Ciszewski
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O segmento de motos superesportivas passa por um momento aquecido no mercado brasileiro. Nas últimas duas semanas vimos a chegada das novas BMW S 1000 RR e Ducati Panigale V4 S, que disputam esse nicho de motos com desempenho arrasador e visual sempre agressivo com alguns outros modelos japoneses e europeus.

Aproveitamos o momento, então, para lembrar o caro leitor das principais opções disponíveis no país para sua diversão em track days e competições monomarca, ou mesmo naqueles rolés de fim de semana com outros amigos que um dia sonharam ser iguais aos ídolos Valentino Rossi e Marc Márquez.

Confira nossa lista com os cinco principais modelos de superesportivas vendidos no mercado brasileiro - em ordem alfabética - e boas aceleradas!

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Cinco motos superesportivas para acelerar com pressão

A nova BMW S 1000 RR é a menos explosiva e mais fácil de pilotar desta lista de motos superesportivas
Crédito: Divulgação
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1. BMW S 1000 RR (R$ 125.900)

A nova BMW S 1000 RR é a moto superesportiva menos explosiva e mais fácil de pilotar desta lista, com preço sugerido de R$ 125.900. O modelo 2023 ainda não é uma nova geração, mas tem melhorias importantes que mantém a S 1000 RR como uma das melhores opções no segmento. Os destaques desta moto são sua excepcional maneabilidade e a facilidade de pilotagem, apesar de ser extremamente potente como várias das concorrentes que listamos abaixo.

Não por acaso a moto alemã vende mais que suas principais concorrentes diretas - Honda CBR 1000 RR-R Fireblade SP, Kawasaki ZX-10R, Ducati Panigale e Suzuki GSX-R 1000R - e nem é a mais potente. O motor de quatro cilindros em linha, 999 cm³, injetado, refrigerado a água e com comando de válvulas duplo e variável, rende 210 cv a 13.750 rpm com torque de 11,4 kgf.m a 11.000 giros. O peso a seco é de 197 quilos, mas em ordem de marcha encosta nos 210 quilos.

A nova Ducati Panigale V4 S acabou de ser lançada oficialmente no Brasil por R$ 162.900
Crédito: Divulgação
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2. Ducati Panigale V4 S (R$ 162.900)

A novidade mais quente dessa lista é a Ducati Panigale V4 S 2023, apresentada na última terça-feira (9/05). Basta olhar para a moto e ver que traz consigo o inigualável charme da escola italiana de design. Visualmente a moto é linda, agressiva e impressionante.

A boa notícia é que chegará às concessionárias da marca com o mesmo preço do modelo 2022: R$ 162.900.

Essa superesportiva italiana ficou mais potente - o motor de quatro cilindros em V agora tem 215,5 cv de potência e 12,6 kgf.m de torque a 9.500 giros, sendo que a 6.000 rpm o motor já entrega 80% desse torque. Além disso a Panigale V4 S recebeu atualizações eletrônicas e, consequentemente, agora exibe desempenho ainda mais forte.

A Honda CBR 1000 RR-R Fireblade SP é a moto mais potente desta lista, e também a mais cara
Crédito: Caio Mattos / Honda
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3. Honda CBR 1000 RR-R Fireblade SP (R$ 193.500)

A Honda CBR 1000 RR-R Fireblade SP é a moto superesportiva mais cara desta lista, com preço inicial sugerido de R$ 193.500 (fora o frete). Porém, a tecnologia embarcada é tanta que é a superbike com mais possibilidades de ajustes eletrônicos isolados. A nova geração do foguete sobre duas rodas vem importada diretamente do Japão equipada com motor de quatro cilindros em linha e 998 cm³, que entrega 216,2 cv de potência a 14.500 rpm e 11,5 kgf.m de torque a 12.500 rpm.

A moto foi desenvolvida sob o conceito de "controle total". Isso quer dizer que aceleração, curvas e frenagens têm muita ajuda dos controles eletrônicos. Por isso, os ajustes ficaram mais variados e minuciosos. Por exemplo, não há mais modos pré-selecionados, mas apenas três opções nas quais o piloto vai escolher os parâmetros para cada um dos dispositivos ajustáveis. Na Fireblade SP é possível ajustar entrega de potência e de torque, interferência do freio-motor, o controle anti-wheelie (antiempinamento), as suspensões, o amortecedor de direção, o quickshifter, o ABS e o controle de largada - e cada um em vários níveis. Faça um cursinho de TI antes!

Com o sistema RAM Air ativado, a Ninja ZX-10R entrega 213 cv de potência
Crédito: Divulgação
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4. Kawasaki Ninja ZX-10R (R$ 117.190)

A Kawasaki Ninja ZX-10R vendida no Brasil é equipada com o conhecido motor de quatro cilindros em linha e 998 cm³, que rende 203 cv de potência e torque máximo de 11,7 kgf.m a 11.400 giros. A potência, porém, pode chegar a 213 cv a 13.200 rpm quando o RAM Air está ativado - momento em que o ar, que vem pela tomada frontal, entra no duto de admissão na caixa de ar e ganha mais pressão devido à velocidade, o que fortalece a mistura ar-combustível.

Desta lista, é uma das motos com o projeto menos atualizado. Mas continua atraente - afinal de contas, é uma Ninja, nome que sempre seduziu no segmento das superbikes. Além disso, a moto oferece um desempenho entre o explosivo e o dominável, o que a torna relativamente fácil de pilotar. A Ninja ZX-10R tem asas integradas no design, controle de tração, gerenciamento de curvas, modo de controle de largada e quickshifter, dentre outras guloseimas que auxiliam e apimentam a pilotagem. A japonesa esverdeada custa R$ 117.190.

A Suzuki GSX-R 1000R tem 202 cv de potência e 12 kgf.m de torque máximo
Crédito: Divulgação
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5. Suzuki GSX-R 1000R (R$ 104.900)

Assim como a Kawasaki logo acima, a Suzuki GSX-R 1000R não é dos modelos esportivos mais modernos, mas carrega a tradição nas costas e tem o preço mais competitivo dessa lista de motos superesportivas: R$ 104.900 (fora o frete).

O motor é um quatro cilindros em linha com 999,8 cm³, comando de válvulas variável e refrigeração líquida. Essa usina de força rende 202 cv de potência máxima a 13.200 rpm e torque de 12 kgf.m a 10.800 rpm. O câmbio tem seis marchas e quickshifter - o sistema que permite trocar as marchas sem uso de embreagem e sem aliviar o acelerador. Na linha 2023 a pintura é inspirada na da equipe Ecstar, que compete no mundial de superbilke.

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