Cinco vícios de pilotagem que podem gerar acidente

Listamos alguns hábitos comuns do dia a dia do motociclista que são errados, podem criar despesas e até acidentes graves

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Roberto Dutra
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Usar moto no dia a dia leva muitos usuários a cometer pequenos erros que, mais tarde, poderão cobrar um preço bem alto. São equívocos de comportamento - também chamados de "vícios de pilotagem" - que podem perfeitamente ser evitados se o motociclista prestar um pouco mais de atenção a si mesmo e se condicionar a evitá-los.

A médio e longo prazos, o bolso, a segurança e a sua saúde vão agradecer. Enumeramos aqui os cinco principais erros, suas consequências e também como evitá-los.

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Os vícios de pilotagem das motos

1. Mão na embreagem

Muitos motociclistas param nos semáforos e mantém a embreagem acionada e a primeira marcha engatada, como se estivessem prestes a largar. Isso é um grande erro: a médio prazo, a durabilidade de todo o conjunto de embreagem pode cair pela metade - e trocar essas peças sempre pesa no orçamento.

A dica, aqui, é fácil: parou, bote em neutro e solte o manete de embreagem - e só acione o conjunto quando o semáforo abrir. Cabo, discos e demais peças agradecem pelo carinho.

Vício De Pilotagem Mão Na Embreagem
Vício de pilotagem mais comum de motociclistas é deixar a mão na embreagem
Crédito: Roberto Dutra/WM1
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2. Espelhos para o alto

Temos, aqui, uma espécie de folclore: espelhos virados para o alto melhoram a retrovisão. Bem, talvez seja possível enxergar mais o que vem lá atrás, mas o que o motociclista precisa ver, mesmo, é o que está vindo pelos lados.

É isso o que garantirá sua segurança em caso de mudança de faixa, por exemplo. Então mantenha os espelhos na posição normal - eles foram projetados por engenheiros desta forma, lembra? - e garanta sua segurança.

Vício De Pilotagem Manter Espelhos Para O Alto
Manter espelhos da moto no alto é outro vício de pilotagem errado: correto é enxergar os lados
Crédito: Roberto Dutra/WM1
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3. Pés para baixo

Este é um erro até mais grave, que inclusive pode acarretar ferimentos. Muitos motociclistas apoiam a parte posterior dos pés nas pedaleiras e deixam, naturalmente, as pontas viradas para baixo. Isso pode até dar um certo conforto momentâneo, mas é importante lembrar que também reduz a distância dos pés para o solo.

Assim, nas curvas eles estão mais expostos a raspar no chão e, pior ainda, a bater em algum obstáculo, como tachões - nesse caso, pode ocorrer um efeito alavanca e o pé sofrer ferimentos gravíssimos. A posição correta, portanto, é apoiar o centro dos pés na pedaleiras, mesmo que para isso seja preciso movimentá-los para acionar os comandos de marchas e do freio traseiro.

Manter o pé virado para baixo na pedaleira, apesar de confortável, pode ser bem perigoso
Crédito: Roberto Dutra/WM1
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4. Falar ou escrever ao celular

Lembra daquele carro que está na sua frente reduzindo a velocidade sem explicação e/ou meio que ziguezagueando na própria faixa? Quantas vezes você viu que era algum motorista ao celular? Pois é, na motocicleta acontece a mesma coisa, mas o motociclista nem percebe - assim como aquele motorista que você quis xingar (só que, vale lembrar, carro não cai para os lados...).

Então jamais use o celular enquanto estiver pilotando, mesmo que improvisadamente, seja por dentro do capacete ou preso sobre tanque ou guidom da moto. Precisa falar ou mandar mensagem? Encoste, faça-o rapidamente e siga. Não leva 10 segundos e sua segurança está garantida.

Celular ao volante, perigo constante. Se já é assim com o carro, imagina com a moto
Crédito: Roberto Dutra/WM1
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5. Trafegar entre carros em posição paralela (corredor)

Este é um vício de pilotagem grave, que infelizmente milhares (ou até milhões) de motociclistas cometem todos os dias, muitas vezes. É natural que se trafegue por entre os carros, pelos chamados "corredores", mas não se deve passar com a moto por entre dois automóveis que estejam paralelos um ao outro.

Isso não deixa espaço para uma manobra de emergência e qualquer imprevisto poderá acarretar um acidente grave. Se o motociclista tiver que desviar de um buraco ou obstáculo, por exemplo, ele não terá espaço para tal. E se um dos carros "fechar" o corredor, o motociclista poderá colidir nele ou no outro carro e sofrer o "efeito pinball" - ricochetear em ambos e fatalmente ir ao chão.

A solução é fácil: basta esperar que um dos carros fique para trás e fazer uma trajetória semi-perpendicular, mudar de faixa e passar à frente daquele que tiver ficado para trás.

Vicio de pilotagem comum do motociclista brasileiro é utilizar o corredor entre carros paralelos
Crédito: Reprodução
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