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O DTC é composto basicamente por central eletrônica e sensores de velocidade. Em algumas motos, como em várias trail, também há um dispositivo para desligamento. E, naquelas que permitem mudar o "mapa" do motor, um regulador para ajustar a sensibilidade , para maior ou menor carga de acordo com a escolha do piloto e com o tipo de piso. A central recebe informações de sensores instalados nas rodas e, a cada milissegundo, capta e interpreta as variações de velocidade para, então, entrar em ação.
Quando isso acontece, a central corta a potência do motor se identificar a perda iminente de aderência. Esse corte normalmente é feito nas bobinas de faísca. Assim, o sistema elimina o giro em falso da roda de tração. Em resumo, e de maneira simplificada: ao constatar perda de aderência na roda traseira, a central corta a força para que ela possa ganhar aderência novamente. Tudo num piscar de olhos, ou menos.
Nas motos com ajustes de "mapas", ou modos de condução, é melhor ainda: ajusta-se o DTC para maior ou menor interferência - certos modelos têm quase uma dezena de ajustes possíveis! Por outro lado, é importante poder desligar o sistema, pois em ambientes off-road frequentemente é melhor que ele não entre em ação e possibilite as chamadas derrapagens controladas.
Mas, na rodagem normal, o sistema ajuda muito e é um tremendo reforço de segurança. Em situações de piso molhado, por exemplo, o DTC evita (até certo ponto, claro, pois não faz milagres) que a roda traseira escorregue. Não por acaso as motos que têm vários modos de condução sempre têm a opção "rain" (chuva), que ao ser escolhida já faz o setup adequado para essa condição.
Por fim, vale lembrar que o DTC funciona em motos também equipadas com o sistema antitravamento de freios ABS, já que os dois recursos compartilham sensores e fornecem simultaneamente suas informações para a central eletrônica.
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