Inicialmente, a frota em São Paulo será de 50 scooters, mas a previsão é atingir 250 até o final do ano. “Tudo dependerá da demanda” informa Fernando Freitas, CEO da Riba, empresa desenvolvedora do aplicativo. A expansão dos serviços para outras capitais como Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Recife e Florianópolis também está nos planos da empresa.
O público alvo em sua maioria são homens com idade entre 25 e 40 anos. Fernando acredita que muitos usuários do Ribashare serão proprietário de motocicletas e conhecem as vantagens desse tipo de veículo, entre eles a agilidade. Assim como na Europa, os usos são os mais variados como turistas, estudantes e profissionais que necessitam se deslocar em grandes centros. Veja como usar:
Baixar o aplicativo É necessário ter habilitação Categoria “A”, baixar o aplicativo (disponível para iOS e Android) e se cadastrar no site ribashare.com. Ao fazer o cadastro, o usuário informa o número e bandeira do seu cartão de crédito que será debitado o valor.
Onde pegar O serviço estará disponível 24 h por dia, sete dias por semana. A área de abrangência do aplicativo compreende a região das avenidas Paulista, Berrini e nova Faria Lima, Zona Sul de São Paulo. Nessa área é possível fazer o check-in para habilitar o scooter e o check-out após terminar o deslocamento. O scooter poderá ficar estacionado em bolsões de motos, ruas sem restrições de estacionamento e até mesmo onde há Zona Azul.
Quanto custa O custo por minuto é de R$ 0,59, a cobrança se inicia ao fazer o check-in e termina ao fazer o check-out, ou seja: ao devolver o scooter. Se gastar 10 minutos de um ponto ao outro da Avenida Berrini, por exemplo, que fica dentro da área de abrangência, gastará R$ 5,90. Ao fazer o check-out o scooter é analisado remotamente e, se estiver tudo ok, o cliente recebe o informativo no celular do valor a ser debitado do cartão.
Uso livre O uso do scooter não está restrito a área de abrangência do aplicativo. Caso o usuário necessitar ir mais longe, para a Zona Leste, por exemplo, não há problema, porém não será possível fazer o check-out. Isso só será possível quando o scooter retornar a área de abrangência, até então o valor está sendo cobrado. Outro fator a ser levado em consideração é a velocidade limitada a 50 km/h (que inviabiliza seu uso em corredores expressos, como as Marginais).
Capacete O usuário não tem preocupação com o capacete. Ao fazer o check-in, o scooter é destravado remotamente e está pronto para ser usado. O piloto `terá um capacete e um toca higiênica disponíveis. Segundo a empresa, “o capacete é de tamanho único e se adequa a maioria dos usuários e a regulagem pode ser feita pela cinta jugular”.
Sempre conectado Os scooters estarão sempre conectados e monitorados por uma equipe que avalia as condições da carga da bateria, que possui autonomia para rodar até 90 quilômetros. Se a carga estiver baixa a bateria será substituída. A equipe também cuida da manutenção periódica e até da limpeza. O mesmo monitoramento é capaz de rastrear o veículo e saber se está parado, em movimento ou se houve algum problema como uma queda, por exemplo.
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