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Como usar o scooter por aplicativo em São Paulo

App permitirá rodar com scooter elétrico e pagar apenas o tempo de deslocamento. Saiba como funciona e quanto vai custar

por Agência Infomoto

O compartilhamento de veículos é um movimento que ganha cada vez mais força nas grandes cidades. Graças aos aplicativos muitas empresas conseguem conectar pessoas que precisam se deslocar aos veículos disponíveis. Em São Paulo, será lançado no final de outubro, o RibaShare um serviço de compartilhamento de scooter elétrico. O serviço é inspirado em cidades como Madri e Barcelona (Espanha) que têm frota superior a 5.000 scooters para locação.
Inicialmente, a frota em São Paulo será de 50 scooters, mas a previsão é atingir 250 até o final do ano. “Tudo dependerá da demanda” informa Fernando Freitas, CEO da Riba, empresa desenvolvedora do aplicativo. A expansão dos serviços para outras capitais como Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Recife e Florianópolis também está nos planos da empresa.
O público alvo em sua maioria são homens com idade entre 25 e 40 anos. Fernando acredita que muitos usuários do Ribashare serão proprietário de motocicletas e conhecem as vantagens desse tipo de veículo, entre eles a agilidade. Assim como na Europa, os usos são os mais variados como turistas, estudantes e profissionais que necessitam se deslocar em grandes centros. Veja como usar:

Baixar o aplicativo É necessário ter habilitação Categoria “A”, baixar o aplicativo (disponível para iOS e Android) e se cadastrar no site ribashare.com. Ao fazer o cadastro, o usuário informa o número e bandeira do seu cartão de crédito que será debitado o valor.

Onde pegar O serviço estará disponível 24 h por dia, sete dias por semana. A área de abrangência do aplicativo compreende a região das avenidas Paulista, Berrini e nova Faria Lima, Zona Sul de São Paulo. Nessa área é possível fazer o check-in para habilitar o scooter e o check-out após terminar o deslocamento. O scooter poderá ficar estacionado em bolsões de motos, ruas sem restrições de estacionamento e até mesmo onde há Zona Azul.

Quanto custa O custo por minuto é de R$ 0,59, a cobrança se inicia ao fazer o check-in e termina ao fazer o check-out, ou seja: ao devolver o scooter. Se gastar 10 minutos de um ponto ao outro da Avenida Berrini, por exemplo, que fica dentro da área de abrangência, gastará R$ 5,90. Ao fazer o check-out o scooter é analisado remotamente e, se estiver tudo ok, o cliente recebe o informativo no celular do valor a ser debitado do cartão.

Uso livre O uso do scooter não está restrito a área de abrangência do aplicativo. Caso o usuário necessitar ir mais longe, para a Zona Leste, por exemplo, não há problema, porém não será possível fazer o check-out. Isso só será possível quando o scooter retornar a área de abrangência, até então o valor está sendo cobrado. Outro fator a ser levado em consideração é a velocidade limitada a 50 km/h (que inviabiliza seu uso em corredores expressos, como as Marginais).

Capacete O usuário não tem preocupação com o capacete. Ao fazer o check-in, o scooter é destravado remotamente e está pronto para ser usado. O piloto `terá um capacete e um toca higiênica disponíveis. Segundo a empresa, “o capacete é de tamanho único e se adequa a maioria dos usuários e a regulagem pode ser feita pela cinta jugular”.

Sempre conectado Os scooters estarão sempre conectados e monitorados por uma equipe que avalia as condições da carga da bateria, que possui autonomia para rodar até 90 quilômetros. Se a carga estiver baixa a bateria será substituída. A equipe também cuida da manutenção periódica e até da limpeza. O mesmo monitoramento é capaz de rastrear o veículo e saber se está parado, em movimento ou se houve algum problema como uma queda, por exemplo.

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