Quais as motos mais baratas do Brasil atualmente? O mercado brasileiro de motocicletas começou o ano de 2022 um pouco devagar, ainda sob os efeitos da produção limitada nas fábricas - esta, ainda, uma consequência dos reflexos da pandemia mundial de covid-19, que levaram à paralisação ou à uma forte redução no ritmo nas fábricas de motos do mundo inteiro.
Mas, nos últimos meses, o cenário tem sido melhor, com a progressiva estabilização de produção e disponibilidade de produtos. Nesse meio tempo, várias marcas fizeram mudanças em suas tabelas de preços. Então aproveitamos essa "retomada" para atualizar os preços das motos mais baratas à venda no país.
Confira a lista abaixo, veja qual se encaixa no seu orçamento e comece a planejar sua compra. Incluímos motos e motonetas, mas deixamos os scooters de fora.
A Honda Pop 110i abre a lista das 10 motos mais baratas do país. E é, também, claro que principalmente por isso, uma das mais vendidas apesar do design polêmico. Mas o preço e a robustez jogam a seu favor. O motor tem 109,1 cm³, 7,9 cv de potência a 7.250 rpm e 0,9 kgf.m de torque a 5.000 rpm.
A Worker surgiu como modelo voltado para a turma que trabalha com entrega de produtos via aplicativo e já sofreu melhorias desde seu lançamento. A atuação da Shineray ainda é bem focada na região Nordeste, que responde por 40% de suas vendas, mas a motoquinha tem seu espaço. Despojada e com design de moto dos anos 80, tem motor inclinado à frente como os das cubs, e seus 123 cm³ rendem módicos 7,2 cv de potência a 7.500 rpm e torque de 0,9 kgf.m a 6.000 rpm.
A Jet 125 é uma motoneta com enorme aceitação na região Nordeste, onde a Shineray tem presença mais forte, como mencionamos acima. A cub tem motor com 123 cm³, que rende 6 cv de potência a 7.500 rpm e torque de 0,9 kgf.m a 5.500 rpm.
Uma das campeãs de venda do país, a Honda Biz é vendida em duas versões - com 110 cm³ e 125 cm³. A "110" é a mais barata e ainda é muito bem vendida, embora seja mais simples do que a "125". Nesta versão básica tem preço atraente, visual bacana e ainda acomoda um capacete sob o banco, que aliás é bem confortável. O motor de 109,1 cm³ rende 8,3 cv a 7.250 rpm e 0,8 kgf.m a 5.500 rpm. O freio dianteiro é a tambor, mas a partida é elétrica.
A versão básica da moto mais vendida do Brasil há mais de 45 anos continua sendo a preferida do mercado. A CG 160 mantém a fama de inquebrável e seu motor de 162,7 cm³ gera 14,9 cv a 8.000 rpm e 1,40 kgf.m a 7.000 rpm - mas não é flex e bebe somente gasolina.
Moto mais barata da Yamaha no país, a Factor 125 UBS tem design atraente, cores bonitas, painel digital, rodas de liga leve e freios com sistema combinado UBS. É a 6ª moto mais em conta no país, à frente inclusive da versão "125" da Honda Biz. Seu motor flex rende até 11,1 cv a 7.500 rpm e 1,2 kgf.m a 6.000 rpm.
A versão 125 da Biz tem cores mais interessantes - inclusive pinturas em dois tons - e motor mais forte, com 9,2 cv a 7.500 rpm e 1,04 kgf.m a 3.500 rpm. A partida é elétrica e o freio dianteiro, a disco.
A versão Fan da Honda CG já traz rodas de liga leve, freio dianteiro a disco, pintura mais caprichada e motor flex, com 162 cm³, potência máxima de 15,1 cv a 8.000 rpm e torque de 1,54 kgf.m a 7.000 rpm (ambos com etanol).
Chopper Road 150 foi lançada no Brasil em 2017 e a moto segue com boas vendas pela boa relação custo/benefício e pelo visual custom, que tem agradado até à turma que rala em duas rodas. O motor de 150 cm³ gera 11,2 cv de potência a 8.000 rpm e 1,16 kgf.m de torque a 6.000rpm.
Curiosamente, esse modelo street da Haojue custa o mesmo que a custom Chopper Road. O visual é diferente, a proposta é tão urbana quanto a da outra e o motor, absolutamente o mesmo. Nada é por acaso...