Conheça as marcas de moto mais desejadas do país

Além disso, veja também quais são os modelos mais cobiçados pelos motociclistas nas linhas de cada uma dessas marcas

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Redação WM1
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Paixão por duas rodas não se explica, se sente. Mas algumas marcas têm o poder de transformar essa paixão em culto. Neste guia, vamos revelar quais são as marcas de moto mais desejadas do Brasil, o que faz cada uma ser tão cobiçada e quais modelos têm lugar cativo na garagem, ou no sonho, dos brasileiros.

As marcas de moto mais desejadas do Brasil

Honda

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A Honda é a líder de vendas no mercado brasileiro. Nada é por acaso: as motos da marca ganharam fama de confiáveis, há ampla oferta de peças de reposição, a linha da Honda é composta por modelos para todos os usos, gostos e bolsos, e praticamente todos os modelos têm liquidez no mercado de usadas.

A Honda CG 160 é, disparada, a moto mais vendida no mercado brasileiro
Crédito: Divulgação
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Além disso, a marca tem um consórcio muito forte, o que amplia as possibilidades de compra para quem não pode encarar um pagamento à vista ou um financiamento tradicional. Além da CG 160, líder disparada de vendas no país, outros modelos da marca são muito cobiçados - caso das práticas Pop 110i e Biz 125, da versátil NXR 160 Bros, do funcional scooter PCX 160, das médias CB 300F Twister e XRE 300 Sahara e, degraus acima, até da crossover NC 750X big trail e da CRF 1.100L Africa Twin.  

Yamaha

A vice-líder segue a mesma lógica da primeira colocada - apenas em uma escala um pouco menor. A Yamaha tem uma legião de fãs, modelos que se encaixam em diferentes orçamentos, muitos modelos antigos e novos admirados, razoável facilidade na obtenção de peças e liquidez satisfatória para muitos modelos.

A bonita Yamaha YZF-R15 é dona do segmento de motos esportivas no Brasil
Crédito: Marcelo Barros
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A linha Yamaha passou recentemente por uma boa renovação e atualmente vários modelos estão entre os mais desejados e vendidos do país. Caso da street urbana Factor 150, do scooter NMax 160, das trail XTZ 150 Crosser e XTZ 250 Lander, das esportivas YZF-R15 e YZF-R3, das nervosas naked MT-03 e MT-07 e, em breve, certamente, da recém-lançada Ténéré 700.

BMW

Nem só de marcas japonesas vive o desejo do mercado brasileiro: ter uma moto da marca alemã BMW é um sonho para muitos motociclistas. E isso tanto na seara dos trails e big trails - onde, inquestionavelmente, modelos como a F 850 GS e as R 1300 GS são referência - quanto no segmento das esportivas, onde a S 1.000 RR ainda é uma referência em tecnologia e desempenho.

A BMW R 1300 GS é a big trail mais vendida e mais cobiçada no mercado brasileiro
Crédito: Roberto Dutra/WM1
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São motos caras, claro. Mas a BMW também tem modelos mais acessíveis - a trail G 310 GS e a naked G 310 R são bem mais baratas e conferem ao comprador a felicidade de ter uma moto da marca da hélice na garagem. Isso com a mesma qualidade e o mesmo desempenho dos modelos maiores.

Harley-Davidson

As Harley-Davidson atualmente vendidas no Brasil são motos de dois segmentos bem específicos - custom e touring de alta cilindrada - e atualmente têm preços estratosféricos Mas isso não impede que sejam o desejo dos motociclistas que curtem pegar uma estrada em longas viagens sem muita preocupação com a hora de chegar.

São motos luxuosas, completas e atualmente com muita tecnologia embarcada, que em nada fica devendo a modelos similares asiáticos ou europeus.  A linha é enxuta, mas ainda assim é difícil escolher: há quem prefira a big touring Road Glide, enquanto outros continuam curtindo o aspecto clássico da Heritage Classic.

Com visual dianteiro exótico, a Road Glide se tornou a moto mais cobiçada da Harley Davidson no Brasil
Crédito: Divulgação
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E o mais jovens, sem dúvida, cobiçam mesmo os modelos da linha Low Rider, cujos modelos têm mesmo um design mais moderno e ainda entregam performances fortíssimas com os atuais motores V2 que encostam nos 2.000 cm³ de cilindrada.

Suzuki

A Suzuki passou por uma transição algund anos atrás. A J. Toledo da Amazônia, que representa a marca no país, enxugou a linha de modelos, tirou de seu portfólio as motos de baixa cilindrada, reduziu o número de concessionários e passou a ter apenas modelos média e alta cilindrada.

A estratégia foi bem-sucedida e hoje a marca japonesa vende, no Brasil, modelos  para gostos diferentes, mas com características certeiras. Não por acaso a turma que curte big trail vê nas V-Strom 800 e 1050 excelentes opções, enquanto os fãs das naked correm atrás da GSX-8S e da GSX-S1000 e os que preferem motos esportivas querem acelerar a GSX-8R ou a GSX-8R ou a GSX-R1000R.

A Suzuki Hayabusa está em sua 3ª geração e continua sendo o sonho dos "suzukeiros"
Crédito: Divulgação
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Ah, quer viajar com conforto? Estão lá as irresistíveis GSX-S1000 GX e a rainha da estrada GSX-S1000 GT. Mas, no fim das contas, o ícone da Suzuki - e que continua ser seu modelo mais cobiçado - é, sem dúvida, a sport-touring GSX-1300R Hayabusa: essa é a moto que povoa os sonhos dos "suzukeiros"!

Kawasaki

A quarta "japonesa" do país, além de Honda, Yamaha e Suzuki, passou por um longo processo de transição no país. Até o início dos anos 2000 a marca era representada pelo Grupo Ava, um importador e um tanto deficiente. Em 2008, a Kawasaki Motores do Brasil (KMB) assumiu as operações e o Brasil passou a ter uma subsidiária da matriz japonesa, inclusive com linha de montagem em Manaus (AM).

Vieram novas concessionárias e modelos inéditos, e hoje a Kawasaki é uma força em vários segmentos. No das esportivas, por exemplo, é referência absoluta com a linha Ninja, atualmente composta por seis diferentes modelos. Já no segmento das naked a marca tem nada menos que sete lindos modelos.

A linha Kawasaki Ninja tem vários modelos e a ZX-4R é uma das que mais seduzem que gosta das esportivas verdinhas
Crédito: Divulgação
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Para completar, também comercializa três modelos crossover e dois no segmento custom de média cilindrada. Mas não há dúvida: os fãs da Kawasaki sonham mesmo em ter uma Ninja na garagem - seja ela de 300, 400, 500, 600, 650 ou 1000 cilindradas.

Royal Enfield

A anglo-indiana Royal Enfield é um case de sucesso no mercado brasileiro. Chegou ao país  em 2017 através de uma representação com uma única loja em São Paulo, depois virou subsidiária e aí, com a expansão progressiva da rede de concessionárias e o sucessivo lançamento de novas motos, cresceu rapidamente. Hoje é uma das oito marcas que mais vendem no Brasil.

Com ótimo custo/benefício, a Royal Enfield Himalayan 450 é um sucesso absoluto no mercado brasileiro
Crédito: Divulgação
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A marca apostou em nichos onde não havia ninguém - ou a concorrência era quase nula - e se deu bem. Criou uma legião de fãs para seus modelos com apelo retrô e, com o tempo, investiu em outros segmentos. Mas sem jamais perder sua aura de marca "motopurista". Hoje vende no Brasil modelos de visual custom e /ou clássico de 350 cm³ e 650 cm³, mas curiosamente os modelos mais cobiçados no momento são a street urbana Hunter 350 e a trail média Himalayan 450.

Shineray

Durante muitos anos a Shineray foi vista como uma espécie de "patinho feio" no mercado brasileiro de motocicletas: vendia motos chinesas de qualidade relativa e apostava em preços baixos e atuação limitada ao Nordeste para fazer bons volumes. E fazia. Tanto que, com o passar dos anos, a marca "virou a chave": hoje está presente em praticamente todo o país, tem modelos ainda com preços interessantes mas adequados a diferentes gostos e se tornou a terceira maior vendedora de motos do Brasil.

A Shineray tem chamado a atenção com suas custom de 250 cm³ - como a Denver 250, que exibe visual clássico
Crédito: Ricardo Henri / Shineray
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Os modelos mais vendidos ainda são as pequenas motonetas de 50 cm³ Jet e Phoenix S, mas motocicletas como a trail SHI 175 e a urbana Free 150 passaram a atrair a atenção de muita gente. E, mais recentemente, a linha de modelos custom de baixa cilindrada - composta pelos modelos Denver, Titanium e Iron, todas com 250 cm³ - passou a ser a mais cobiçada da marca.

Bajaj

Assim como a Royal Enfield, a Bajaj é outra marca que investiu no mercado brasileiro da maneira certa e se deu bem. Presente por aqui há apenas dois anos e meio, a indiana que também está em outros 100 países do mundo chegou de mansinho com apenas três modelos.

Logo começou a expandir sua rede de concessionários e, mais lentamente, a linha de modelos. Hoje está presente em praticamente todo o território brasileiro, vende cinco diferentes motos - Pulsar N150, Dominar NS 160, Dominar NS 200, Dominar 250 e Dominar 400 - e se prepara para lançar uma sexta muito em breve.

Com preço interessante e conjunto bem completinho, a Dominar 400 é a moto mais vendida pela Bajaj no Brasil
Crédito: Divulgação
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Com preços acessíveis e uma rede de autorizadas já bem consolidada, passou a ser uma opção real para quem busca mobilidade ou uma moto para diversão. Não por acaso seu modelo mais vendido - e mais desejado é o maior de todos, a Dominar 400, que tem custo/benefício realmente atraente. Nada é por acaso.

Mottu

A Mottu é um caso á parte do mercado brasileiro. É a quarta marca que mais vende motos no Brasil, mas no fim das contas não é uma marca e nem vende motos. Bom, também vende ocasionalmente. Mas o negócio dessa startup de mobilidade urbana é, mesmo, o aluguel de motos para a turma que trabalha com delivery.

A Mottu traz as motos feitas pela TVS na Índia, monta em Manaus (AM), bota seus adesivos e aluga as motos por valores acessíveis.  E oferece planos nos quais, ao fim de certo prazo, o motociclista passa a ser proprietário da moto.

A Mottu TVS Sport 110i se tornou a segunda city/street mais vendida no Brasil
Crédito: Roberto Dutra/WM1
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Resultado: a Mottu emplaca mais de 9 mil motos por mês. E tudo isso com apenas um modelo próprio, a Sport 110i - que não é Mottu e nem esportiva, mas é absolutamente adequada ao trabalho diário. Anda bem, é econômica, não dá problemas com frequência e tem manutenção barata.

Com tudo isso, quem não quer uma Mottu Sport 110i para trabalhar ou apenas para se locomover sem depender de ônibus ou trem? Acertaram em cheio. Importante destacar que, durante muito tempo, a Mottu se limitou a operar no Estado de São Paulo, mas atualmente já está em outras "praças". Ou seja, vai crescer mais!

Haojue

Falamos lá em cima que a Suzuki parou de vender motos de baixa cilindrada no mercado brasileiro para se dedicar aos modelos de média e alta cilindrada, certo? Pois o mesmo grupo J.Toledo da Amazônia criou uma empresa "irmã", a JTZ, para comercializar os modelos da chinesa Haojue - justamente de baixa cilindrada.

A versátil DL 160 é, atualmente, a Haojue mais procurada no mercado brasileiro
Crédito: Roberto Dutra/WM1
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A marca chegou ao Brasil em 2017 e fez barulho com a pequena custom Chopper Road 150 (que saiu de linha recentemente). E, na sequência, foi lançando outros bons modelos, que acabaram atraindo uma legião de fãs. Caso das street urbanas DK 160 e DR 160 , da trail NK 150 e, mais recentemente, da ótima DL 160 - que compõe a dupla de modelos mais cobiçados da marca ao lado da bonitona DR 160.

Triumph

A marca inglesa se enquadra no segmento "premium" no país. A maioria de seus modelos tem alta cilindrada e é voltada para bolsos bem abastecidos. Mas a marca colhe bons frutos por aqui: tem operações rentáveis e o Brasil se tornou o maior comprador da linha de modelos trail Tiger no mundo.

Mas nem só de Tiger vive a Triumph: a marca também vende no Brasil as bem-dispostas crossovers Tiger Sport 660 e 800, as clássicas Bonneville 900 e 1200, as exóticas Scrambler 900 e 1200, a esportiva Daytona 660 e a nervosíssima naked Street Triple 765 RS.

O Brasil se tornou o país no qual a Triumph mais vende a Tiger 900 no mundo
Crédito: Divulgação
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E numa fase mais recente, apostou no crescente segmento de modelos de média cilindrada, com as bem-sucedidas Speed 400 e Scramber 400 X. Atualmente estas duas, junto com as Tiger 900, são as motos mais desejadas da Triumph no país.

Qual a marca de moto ideal para o seu estilo de vida?

Não existe receita perfeita: a moto ideal ara você é aquela que vai corresponder às suas necessidades e cujo preço vai caber no seu bolso. Isso independe de marca, modelo, tamanho, estilo ou potência.

Quem precisa de uma moto apenas para locomoção diária deve investir em uma city/street ou em uma trail de baixa cilindrada. Já quem busca isso, mas também pretende dar uns rolezinhos curtos nos fins de semana pode subir um degrau, para modelos naked ou trail de cilindrada baixa para média, ali apelos 300 cm³ ou 400 cm³.

Quem vai investir na locomoção diária tem boas opções de motos e também de scooters, como o Honda Pcx 160 acima
Crédito: Divulgação
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Quem pretende fazer viagens com segurança, por sua vez, precisará investir um pouco mais - modelos com motores a partir de 500 cm³ são os mais indicados para isso. E quem só pretende usar a moto em passeios e viagens pode apostar em modelos maiores, que proporcionarão conforto adequado para essas empreitadas.

E não podemos esquecer, também, das motonetas e dos scooters. As motonetas podem não ser bonitas, mas são um meio de transporte funcional e barato. Já os scooters custam um pouco mais, mas oferecem aquele prático espaço sob o banco para levar objetos e guardar o capacete.

Marcas de moto mais valorizadas no mercado de usadas

Impossível questionar que as as marcas de motos mais valorizadas no mercado de usadas são as duas que mais vendem no mercado de motos zero-quilômetro. Honda e Yamaha - principalmente a primeira - têm grandes volumes de produção, mantém modelos em linha por períodos adequados e ainda oferecem pós-venda e peças de reposição de forma adequada.

As motos da Honda e da Yamaha são as mais procuradas nas lojas multimarcas
Crédito: Reprodução da internet
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Todos esses aspectos fazem com que suas motos tenham boa liquidez no mercado de usadas.  Naturalmente há modelos mais fáceis e modelos mais difíceis de vender, mas de maneira geral todos os que foram produzidos nos últimos 10 anos encontram interessados - desde que atendam a critérios óbvios, claro, como quilometragem coerente, bom estado, manutenção em dia e documentação em ordem.

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