A Ducati Monster 2026 acaba de ser apresentada na Itália. Lançada inicialmente no Salão de Colônia de 1992, a Moster se tornou uma das naked europeias mais cobiçadas do mundo - e agora está de cara nova e também passou por aprimoramentos importantes.
A primeira Monster nasceu de um ambicioso - ou pretensioso? - conceito que a Ducati chamou de "tudo o que você precisa e nada mais". O chassi era derivado do usado em superbikes da marca e a moto combinava desempenho forte e design arrojado. Logo conquisto uma legião de fãs, apelidados de "Monsteristi". Teve motores de 900 cm³, 600 cm³ e 750 cm³ até chegar aos mais recentes Desmoquattro e Testastretta versions.
Nesta quinta geração, a Monster combina leveza e tecnologia com visual repaginado - que, segundo a Ducati, reinterpreta o da primeira geração -, pegada esportiva e proporções compactas.
Essas características são evidenciadas pelo farol com moldura coadjuvado pelos "ombros" do tanque, pelos assentos separados para piloto e passageiro e pela traseira curta e arrebitada.
O tanque de combustível musculoso, que sempre foi uma característica muito particular da Monster, foi redesenhado e incorporou as entradas de ar dianteiras introduzidas lá atrás, na segunda geração.
O farol é totalmente em LED, com um visual robótico e moderno que lembra vários elementos estilísticos da linha Ducati. Tem formato em duplo "C" e dois "cortes" laterais que lembram a frente da Panigale V4.
O banco do piloto ficou mais estreito e 5 mm mais baixo (81,5 cm do solo) para facilitar o apoio dos pés no chão - mas pode ficar a 77,5 cm do solo com outro banco, mais baixo, que é acessório. Além disso, esse novo banco conecta-se às tampas laterais para desviar o ar quente do radiador para fora, melhorando o conforto térmico. Na parte inferior das tampas, uma bossa: os escudos da Ducati são ladeados pelas coordenadas da fábrica da marca, que fica em de Borgo Panigale.
O motor mantém a configuração bicilíndrica V2, mas é novo e 5,9 quilos mais leve que o Testastretta anterior. Tem comando de válvulas variável e um intervalo de manutenções muito extenso - 45 mil quilômetros ou 28 mil milhas.
E apesar de ser um V2, entrega nada menos que até 111 cv de potência a 9.000 rpm - sendo 80% dessa potência já disponível entre 4.000 e 10.000 rpm - com 9,1 kgfm de torque a 7.250 rpm
Como é bastante comum hoje - mas nem tanto em blocos V2 -, o motor faz parte da estrutura do chassi, que não é delta. Lá atrás, a nova balança dupla tem configuração convencional, mas é baseada na balança Ducati Hollow Symmetrical Swingarm da Panigale V4. Mais acima, o subquadro é feito em technopolímero e treliçado.
Esses recursos contribuíam para deixar a nova Monster quatro quilos mais leve que a antecessora - agora, são 175 quilos a seco. Outras especificações importantes da moto são a suspensão dianteira com tubos invertidos Showa de 43 mm de diâmetro, os freios Brembo com dois discos dianteiros de 320 mm e cálipers M4.32 radiais e os pneus Pirelli Diablo Rosso IV nas medidas 120/70 and 180/55.
Já a parte eletrônica inclui controles de tração, de freio-motor e antiempinamento, além de quickshifter, controle automático de velocidade, ABS atuante em curvas e quatro modos de condução - sport, road, urban, wet. A seleção é feita no novíssimo painel de TFT de cinco polegadas com modos dia e noite por um pequeno joystick no punho esquerdo, assim como os acessos às funções de conectividade do Ducati Multimedia System, que inclui até navegação curva-a-curva.
A nova Ducati Monster chegará às lojas da marca na Europa em fevereiro de 2026. Depois, será lançada nos Estados Unidos, Japão, Austrália, Tailândia e China. Aqui no Brasil, é coisa para o segundo semestre do ano que vem, no mínimo. As cores serão Ducati Red (vermelha) e Iceberg White (branca).



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