O visual da Monster ficou efetivamente mais moderno. Mas, para os ducatistas mais conservadores - que inclusive já reclamaram nas redes sociais -, perdeu parte de sua personalidade.
Muito manifestaram insatisfação com o fim das treliças laterais, que eram uma característica marcante da moto e inclusive foram copiadas por outras marcas. Tanto esse novo chassi quanto a balança são de alumínio. Com isso, a moto perdeu 6,1 quilos de peso. Bastante coisa em uma naked média! Agora, são 166 quilos a seco. Para comparar, a Monster 821 pesava 179 quilos.
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Aqui vale destacar que, no site da Ducati italiana, as versões Monster 797 e 821 não aparecem mais. A 797 (que pesa 175 quilos) ainda é vendida por aqui, mas isso só deve durar até o fim dos estoques atuais.
A Monster talvez tenha ficado mais "genérica" e parecida com tantas outras naked médias nessa linha 2021, mas o design está mais limpo e, ao mesmo tempo, musculoso. O novo farol ovalado com halo de LED que faz a função de luz de rodagem diurna (DLR), o protetor de painel com linhas aerodinâmicas, a traseira bem arrebitada, o escape duplo com ponteiras curtas e os para-lamas curtinhos jamais passarão despercebidos.
Aliás, todas as luzes da moto agora têm LEDs e os piscas dianteiros ficam nas laterais, abaixo do tanque, em posição bem discreta, e têm desligamento automático.
O motor passa a ser o nervoso Testastretta de dois cilindros em L que já equipa a Supersport 950, a Hypermotard 950 e a Multistrada 950. Tem 937cm³, 111 cv de potência a 9.000 rpm e 9,4 kgf.m de torque a 6.500 giros. São apenas 2 cv e 0,2 kgf.m a mais que na Monster 821, mas lembre-se da perda de peso...
O câmbio tem seis marchas com secundária por corrente e o quickshifter bidirecional (recurso que permite trocar as marchas sem uso de embreagem e sem aliviar o acelerador) é de série. Os freios têm dois discos de 32cm na frente e um de 24,5cm atrás e as suspensões são compostas por garfos invertidos na dianteira e a traseira e monochoque traseiro – com regulagem de pré-carga.
Para uma naked média, aliás, a nova Monster é bem recheada de eletrônica. Tem controles de tração, de largada e antiempinamento, ABS atuante em curvas e três modos de pilotagem (sport, touring e urban) - selecionados no punho esquerdo e visualizados no novo painel, que é uma telinha de TFT com 4,3 polegadas.
Curta e proporcionalmente alta, a Monster promete fazer curvas viradas do avesso. Mas também não vai facilitar a vida de pilotos de baixa estatura: o novo banco, mais fino, está a 82cm do chão. Para minimizar esse problema, a moto tem opções de banco e suspensão rebaixados – que, juntos, dão um ganho de bons 5cm na altura do banco para o solo.
São duas versões, mas as diferenças entre elas são mínimas: a Monster+ sai da loja com pequena carenagem à frente do farol dianteiro e cobertura no banco do garupa, para simular um monoposto. Na Europa, os preços começam em 11.290 Euros, ou cerca de R$ 71.400, e chegam a 11.600 Euros, uns R$ 73.300.
Dois vídeos com a nova Monster.
O primeiro é um teaser curtinho.O segundo é a apresentação completa - world premiére -, feita pelos executivos da Ducati, em inglês.
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