O tempo passou, a gente nem viu e a Haojue completa, neste mês de setembro, sete anos de atividades no mercado brasileiro. A marca chinesa é representada por aqui pela JTZ Motos, que também comercializa os scooters da sul-coreana Kymco e os quadriciclos da conterrânea Hisun. Tudo controlado pela J. Toledo da Amazônia, que representa no Brasil a japonesa Suzuki.
Parece uma salada, e é mesmo. Mas é tudo estratégico: lá em 2017 a J. Toledo vendia um extenso line-up de modelos Suzuki, com motos de baixa, média e alta cilindrada. Mas aí resolveu enxugar essa linha e focar apenas nos modelos de alta cilindrada.

Porém, para não ficar de fora do segmento de baixa, que sempre vendeu bem por aqui, e também do então promissor segmento de scooters, a J. Toledo pegou a representação da Haojue e da Kymco (a Hisun veio apenas no ano passado).
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Apesar do mercado de scooters ter crescido vertiginosamente nos últimos anos, as vendas da Kymco ainda são incipientes. Já a Haojue se consolidou bem: embora tenha vivido altos e baixos nestes sete anos, sua trajetória pode ser considerada vencedora - principalmente se levarmos em conta que sua rede de concessionários é relativamente pequena e que seus modelos enfrentam best-sellers das gigantes Honda e Yamaha.
A Haojue teve seus dias de glória pouco depois de chegar ao mercado brasileiro. Já em 2018, seu primeiro ano completo no país, foi a quarta maior vendedora. No ano seguinte, 2019, chegou ao terceiro lugar, atrás apenas de Honda e Yamaha. Em 2020 voltou à quarta posição, em 2021 caiu para a sexta posição e, em 2022, desceu mais ainda, para a sétima posição - nestes dois anos a Royal Enfield cresceu, a Bajaj surgiu e a Shineray disparou. Mas, ano passado, a Haojue subiu para a quinta posição. Porém, mais que o quinto lugar, a marca viu suas vendas reaquecerem de forma sólida.
Em 2023, a Haojue registrou 15.992 motos e scooters vendidos. Esse volume representou um crescimento de mais de 90% em relação ao de 2022, quando a marca havia emplacado apenas 8.913 unidades. Segundo o diretor Comercial da Haojue, Ricardo Kato, a expectativa para este ano é ainda mais otimista. "Mais que dobrar o número de emplacamentos registrado em 2023", diz ele.
Isso representaria vendas superiores a 30 mil motos - um número que ainda está bem distante. Mas a marca se mantém como a quinta no ranking nacional.
Atualmente a linha é composta pelos seguintes modelos, com os respectivos preços:



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