A Honda CG 160 é a moto mais vendida da história do mercado brasileiro de motocicleta há décadas. E, atualmente, se mantém no topo das paradas com larga margem para todas as outras, tanto da própria Honda quanto das concorrentes.
Nenhum modelo se iguala à Honda CG 160 quando se trata de vendas. Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) cerca de 35 mil unidades do modelo são emplacados mensalmente, me média. É CG 160 que não acaba mais.
Os motivos para isso todo mundo sabe: tradição, fama de confiável, liquidez na revenda, baixo custo de manutenção e facilidade na obtenção de peças de reposição. E, claro, a ampla rede de concessionários da marca no país.
Mas a Honda CG 160 é vendida em quatro versões e quem pensa em comprar uma delas pode ficar na dúvida. Então resolvemos ajudar o caro leitor que está pensando em levar uma para casa. De maneira bem objetiva, vamos lá:
É o modelo "de entrada" da linha. Tem design mais conservador, sem todas as mudanças estéticas aplicadas à moto na última renovação, feita no ano passado, com farol de lente única e halógeno, e painel de instrumentos mais simples. Além disso, a moldura do farol, as tampas laterais, os acabamentos embaixo do tanque, a rabeta e o para-lama dianteiro são pintados na cor preta, independentemente da cor do tanque. As rodas são de liga leve e os freios são a disco na frente e a tambor atrás.
O motor é igual aos das outras versões, mas não é flex. O monocilíndrico, então, entrega potência máxima de 14,4 cv a 8.000 rpm e torque máximo de 1,3 kgfm a 6.750 rpm. É oferecida nas cores prata metálico, vermelha perolizada e preta brilho. A Start é mais indicada para quem vai usar a moto para trabalhar - afinal, aqui o que conta é baixo custo de aquisição e de manutenção.
A Fan é a versão intermediária. Já exibe o farol mais novo, de LED e bipartido, moldura do farol diferente e capa plástica do tanque também diferente para permitir o encaixe de abas laterais mais "pontudas" e de acabamentos inferiores diferenciados. As abas laterais e a rabeta são pintadas na mesma cor do tanque, mas os acabamentos embaixo do tanque, as tampas laterais e o para-lama dianteiro ainda são na cor preta. O painel de instrumentos já é mais completinho.
Rodas e freios são iguais aos da versão Start, mas o motor já é flex. Aí já entrega 14,7 cv de potência máxima a 8.000 rpm e torque máximo de 1,4 kgfm a 6.750 rpm usando etanol - uma diferença pequena para a gasolina, que no final das contas pouca gente usa. Mas não deixa de ser uma opção. As cores disponíveis são azul perolizada, vermelha perolizada e preta metálica.
A Fan é a versão com o melhor custo-benefício: não é tão simples quanto a Start nem tão cara quanto a Titan, que veremos abaixo. É indicada tanto para quem vai usar a moto ara trabalhar - e quiser gastar um pouco mais para ter uma moto mais bonita - quanto para quem busca um veículo para a mobilidade urbana.
A Titan é a versão topo de linha da CG 160. E, claro, é a mais cara. Para tentar fazer valer seu preço mais alto, tem vários diferenciais. Vá lá que a capa plástica do tanque, as abas laterais e a moldura do farol são iguais às da Fan, mas a Titan recebe pintura e grafismos diferenciados, com certo toque esportivo.
Além disso as tampas laterais, ainda pintadas na cor preta, recebem adesivos maiores e mais coloridos - mas os acabamentos na parte inferior do tanque continuam na cor preta. Mas a tampa superior do cilindro e as tampas da parte inferior do motor são pintadas na cor preta e as rodas de liga leve são exclusivas. Quer mais? a Titan é a única das CGs com freios a disco na frente e atrás - poderia até ter ABS, mas não tem.
Para completar, a CG 160 Titan também tem farol de LED, assim como a Fan. Por fim, o motor é exatamente o mesmo da Fan, injetado e flex, com 14,7 cv de potência máxima a 8.000 rpm e torque de 1,4 kgfm a 6.750 rpm usando etanol. As cores disponíveis são laranja, vermelha metálica e preta metálica.
A CG 160 Titan é indicada para quem busca uma moto de baixa cilindrada confiável e bonita para a mobilidade urbana. E, devido ao preço e ao visual chamativo, bem menos indicada para quem vai usar a moto para trabalhar.
A Cargo e a versão puramente "trabalhadora" da CG 160. Voltada mais para frotistas do que para compradores do varejo, tem o mesmo design mais "antigo" da CG 160 Start e as mesmas características mecânicas, como freio dianteiro a disco e traseiro a tambor, e painel mais simples. Mas, curiosamente, o motor é flex, como nas versões Fan e Titan - até 14,7 cv de potência máxima a 8.000 rpm e torque de 1,4 kgfm a 6.750 rpm usando etanol.
Como é uma moto para frotas, só é vendida na cor branca - mas com os acabamentos na cor preta iguais aos das outras versões. Um diferencial importante é que já vem com um largo e robusto bagageiro traseiro, que permite o encaixe de baús e outros implementos típicos das motos de trabalho de empresas, de delivery e afins.